Potências decepcionam em véspera de Copa do Mundo e perdem seus jogosOK, já faz uma semana. Mas, se ocorreu, vou ter que comentar.Os amistosos realizados nos dias 28 de fevereiro e 01 de março trouxeram resultados bem estranhos - e, não se animem, meus amigos. Resultados
nada verdadeiros.
Apática em campo, a Seleção Brasileira venceu a Rússia por 1 X 0 com ajuda da arbitragem - que anulou um gol legítimo do time russo e não viu um pênalti claro cometido pelo zagueiro brasileiro Cris. O time não tinha Ronaldinho e, no frio, parecia nem querer jogar bola. O resultado engana.
Engana tanto quanto a
Argentina - que perdeu da Croácia por 3 X 2, levando mais um gol já aos 45 do segundo tempo. Foi uma apresentação atípica do time argentino, que, nos poucos momentos que resolvia jogar bola, mostrava seu verdadeiro potencial. Tevez e Messi formaram uma boa dupla de ataque, e a Argentina bem que poderia se arriscar a jogar com dois pontas, no 4-3-3, como a ofensiva Holanda. Já a Croácia
marca muito bem, e pode dar trabalho ao Brasil na primeira fase da Copa. Se Ronaldinho e Kaká forem envolvidos na marcação croata como Riquelme foi, a Seleção pode se perder em campo.
A França protagonizou um outro resultado estranho ao perder em casa para a eliminada Eslováquia por 2 X 1. Semelhante a Brasil e Argentina, a França não parecia nem um pouco afim de jogo e talvez esse tenha sido o resultado mais estranho dos amistosos envolvendo grandes seleções. Longe de ter um grande time, a França tinha condições de derrotar bem a Eslováquia, mas baseou seu jogo em toques de bola pouco objetivos e mostrava dificuldades em atacar. Será??
A Holanda suou para fazer 1 X 0 no fraco Equador. Mesmo com um ataque matador e ofensivo, o time de VanNilsterooy jogava em casa. Paraguai empatou em 0 X 0 com o País de Gales; Japão em 2 X 2 com a Bósnia-Hezergovina. EUA e Polônia se enfrentaram no palco da Copa, a Alemanha, e os poloneses sucumbiram por 1 X 0 diante dos americanos. E a Suécia levou de três da eliminada Irlanda.
Os resultados, aparentemente negativos para as grandes seleções, não refletem o que foram os jogos, nem mesmo a capacidade das equipes em questão. Parece que todo mundo prefere esconder seu poder ofensivo na véspera do Mundial - para não levantar expectativas? Para não chegar com tanta obrigação?
Parece a Seleção Brasileira de Vôlei que, às vésperas das Olimpíadas de Atenas em 2004, pronta para completar 1 ano de invencibilidade, perde um amistoso para a França; e durante os jogos sucumbe estranhamente para os EUA. Tática para diminuir pressão?
Três grandes conseguiram resultados positivos. A Inglaterra que virou o Uruguai por 2x1, novamente com gol aos 45 do segundo tempo; a Espanha que bateu com certa dificuldade a Costa do Marfim por 3X2 - e a Itália que
massacrou a Alemanha por 4x1. Os alemães devem começar a se preocupar... OK, o time alemão talvez se encaixe nesses resultados falso-negativos ao levar uma goleada da Itália. Mesmo assim, a seleção anfitriã é muito fraca e não demonstra capacidade de ir longe na Copa. Mas, em se tratando da Alemanha, tudo pode acontecer...