Colunas e críticas sobre o futebol do presente e do passado. Análise das partidas e da atuação da Seleção, escalações, Campeonato Brasileiro e opinião dos colunistas. Cobertura do futebol nacional e internacional rumo à Copa do Mundo.

Redator publicitário e estudante de publicidade, pretendendo cursar jornalismo. Torcedor do Corinthians (SP). Grande fã do Ryan Giggs e de vários jogadores brasileiros, da Seleção de 70 e de 82 e de todos os grandes craques do passado.

Atualmente estudando para o Vestibular 2006, pretende cursar comunicação social na UFMG. É torcedor do Palmeiras e apreciador dos times europeus. Seus ídolos no futebol são Pelé, Zidane, Rivaldo e Ronaldo.
Torcedor do Santos, faz cursinho preparatório para Comunicação Social. Apaixonado por futebol nacional e internacional. Seus jogadores favoritos são Renato e Zidane.
Estudante do 7.º período de Administração na UFV. Aprendeu a acompanhar futebol com os olhos da razão, sem ‘torcedismos’. Fã dos jornalistas Paulo Vinícius Coelho e Juca Kfouri. Na Copa do Mundo não vai torcer pela Seleção, por não apoiar a CBF.
24 julho 2006
Dunga é o homem
Ex-jogador assume a Seleção Brasileira

Depois de treinar os garotos para o reality show Joga Dez, promovido por Nike e Rede Record, Dunga cai em sua carreira e é rebaixado de jurado de reality show a treinador da Seleção Brasileira.

Brincadeiras a parte...

Não dá pra dizer que Dunga é um treinador inexperiente. Nem treinador ele é!! O máximo que Dunga fez foi coordenar crianças no Joga Dez - ainda fosse Branco, coordenador das equipes de base da Seleção Brasileira, eu entenderia.

Capitão e herói em 94, quando ergueu a taça e, ao olhar para os repórteres, proferiu um célebre "Essa aqui é para vocês, seus traíras filhos da puta!", capitão e herói em 98 quando saiu como um dos ilesos após a derrocada para a França na final, Dunga agora tem a oportunidade de assumir as rédeas da Seleção Brasileira como treinador e ainda dar seus pitacos nas categorias de base. Como capitão, Dunga foi um bom líder para a Seleção. Será que vai dar certo como treinador? Esse é o problema: é um prognóstico que ninguém consegue fazer... afinal... o cara nunca teve experiência alguma.

Caso de Klinsmann na Alemanha. Quase deu certo com ele. Brasileiros... fiquem na torcida. 2010 está chegando...
thiagoleal | 6:38 PM |
10 julho 2006
Bola de Ouro
Nem o vexame de uma expulsão por agressão tirou a Bola de Ouro de craque da Copa das mãos de Zinedine Zidane.

A trajetória do francês na Copa: na primeira fase, não fez nada, além de levar dois cartões amarelos em dois jogos e ser suspenso da terceira partida. Retornou nas oitavas de final, onde a França derrotou a Espanha. Deu show nas quartas, contra o Brasil. Marcou o gol da vitória em pênalti inexistente contra Portugal, na semifinal, e marcou também em pênalti roubado o gol da França na final, perdida para a Itália, antes de ser expulso por agredir Materazzi com uma cabeçada.

A premiação de Zidane é de quem não viu a Copa. Quem viu sabe que ele não podia sequer estar na lista dos indicados.

Se Cristiano Ronaldo perdeu o prêmio de Melhor Jogador Jovem da Copa por supostamente encenar faltas, Zidane não perdeu o prêmio de Melhor Jogador por agredir um adversário. Coisas da FIFA, essa vergonha de entidade.

Fabio Cannavaro levou a Bola de Prata e Andrea Pirlo a de Bronze.
Humberto Fernandes | 9:12 AM |
09 julho 2006
Seleção da Copa
A minha seleção da Copa:
Buffon; Miguel, Cannavaro, Ricardo Carvalho e Lahm; Frings, Maniche, Pirlo e Ballack; Klose e Cristiano Ronaldo.
Menção honrosa a Ayala, Zambrotta e Ribéry.

Mande a sua seleção nos comentários!
Humberto Fernandes | 11:35 PM |
(5) ITÁLIA 1 x 1 França (3)
A Copa do Mundo teve o final que merecia: prorrogação sem graça e disputa de pênaltis.

Só faltou mesmo ser 0 x 0, mas graças a um pênalti inventado pelo árbitro a favor dos franceses, como já havia acontecido nas semifinais contra Portugal, a França abriu o placar. Os italianos empataram com Materazzi, de cabeça, após cobrança de escanteio perfeita de Pirlo.

Enfim, há muito o que dizer, mas o principal é que Zidane teve o que merecia. Jogador de um jogo só, não fez nada na Copa, exceto pela atuação contra o Brasil. Por exemplo, a primeira vitória da França, no terceiro jogo da primeira fase, não tinha Zidane em campo.

A Itália é campeã ao seu estilo. Pelo que se propôs a fazer, executou muito bem. Não é o jeito mais bonito de ganhar, mas a taça é deles.

E quanto a França, sua campanha "cagática" foi longe demais. Pelo futebol que mostrou, podia ter ficado na primeira fase. Um time cujo treinador segue horóscopo, que o goleiro titular é horrível e fumante, que o capitão é nervosinho e dá cabeçada, com a maior média de idade da Copa, não pode ser campeão.

A final Itália x França resume a Copa. Um Goiás x Figueirense pelo Campeonato Brasileiro não deve ser muito diferente. Exceto, claro, pelo estádio e pela torcida.

EDITADO: (23h30)
Bom, faltou escrever alguns comentários gerais.

Primeiro, Materazzi. O cara fez de tudo nessa Copa! Era reserva, entrou no lugar do então melhor zagueiro do Mundo (Nesta), fez gols decisivos (dois), foi expulso, levou cabeçada na final e ainda bateu pênalti.

Aliás, a lista de cobradores da Itália é de arrepiar: Materazzi, De Rossi e Grosso entre os cinco. Também, contra Barthez, não precisava de muita coisa. Bastava chutar no gol.

Mais Zidane. Sua expulsão foi mais do que justa, não só pelo ato violento e covarde em si, mas pra acabar com a empolgação em torno de suas apagadas atuações nessa Copa. Repito, jogou apenas contra o Brasil. O vexame de hoje deve ser suficiente para afastá-lo de qualquer prêmio da FIFA.

No mais, não escrevi quase nada sobre o jogo porque todo mundo viu e sabe como foi. E porque essa Copa já deu! Tanto jogo ruim que não merecia nem citação...
Humberto Fernandes | 6:11 PM |
06 julho 2006
Nunca chutaram em lugar nenhum!
A FIFA revelou a lista dos candidatos a craque da Copa de 2006.

São eles: Gianluigi Buffon, Gianluca Zambrotta, Fabio Cannavaro e Andrea Pirlo, da Itália; Patrick Vieira, Zinedine Zidane e Thierry Henry, da França; Michael Ballack e Miroslav Klose, da Alemanha; e Maniche, de Portugal.

O mais curioso, e agora eu entendo como Zé Roberto foi eleito duas vezes o melhor jogador do Brasil, é a formação do "Grupo de Estudos Técnicos" da FIFA.

São 14 membros: ex-treinadores da seleção de Trinidad & Tobago, Hungria e Hong Kong, países que nunca tiveram futebol ou não chutam uma bola há meio século, no caso da Hungria; ex-técnicos de Escócia, Colômbia e um eslovaco que dirigiu três seleções; o maior artilheiro do Peru em Copas do Mundo (Peru?); os técnico da Finlândia e Zâmbia (hahaha); o diretor técnico da Federação das Ilhas Maldivas!; um ex-assistente técnico da Alemanha e outro da Costa Rica; Roger Milla, lenda do futebol africano e, por fim, um ex-técnico de futebol feminino da Austrália.

A lista dos países dispensa maiores comentários. Trinidad & Tobago, Hong Kong, Finlândia, Zâmbia, Peru, Ilhas Maldivas, Costa Rica... esses caras não sabem nem quantos lados tem a bola!
Humberto Fernandes | 12:43 PM |
04 julho 2006
Alemanha 0 x 2 ITÁLIA
Ao contrário do que indicava o roteiro - time da casa desacreditado segue vencendo e convencendo, embala um país inteiro e conquista o título tão sonhado -, os alemães caíram nas semifinais, justamente como indica o histórico dos duelos contra os italianos.

A Itália pode ser chamada de carrasco. Mais até do que os franceses para o Brasil são os italianos para os alemães. Em torneios oficiais da FIFA somente um país venceu o duelo.

O jogo não foi lá grandes coisas e desde o primeiro minuto estava com cara de 0 x 0. Mas mesmo não empolgando, foi melhor do que a maioria das outras partidas da competição, o que não é tão difícil, também.

Itália e Alemanha fizeram um primeiro tempo muito estudado. No segundo tempo, devido ao cansaço dos times, já não havia tamanho cuidado. O azar alemão é que a bola sempre caía no pé ou na cabeça errada. Foi assim uma chance clara de gol com Schneider e uma cabeçada de Podolski.

Do lado italiano, o meio-de-campo com quatro "volantes", sejam eles de contenção ou armação, mas ainda assim "volantes", chegava à frente com perigo, mas não achava o centroavante Toni para finalizar.

Palmas para os dois treinadores, que fizeram três substituições ofensivas, nunca tentando segurar o resultado. E para meu espanto, Marcello Lippi tirou dois de seus meio-campistas para colocar um atacante e um armador.

Sua ousadia deu resultado. No primeiro minuto da prorrogação, Gilardino acertou a trave. No segundo, Zambrotta carimbou o travessão. A Itália só chegou ao gol próximo ao fim da segunda prorrogação, aos 13 minutos, quando os pênaltis estavam mais que desenhados. Lehmann espalmou pela linha de fundo um chute de fora da área de Pirlo, que talvez fosse defensável sem a necessidade de ceder um escanteio. Após a cobrança, Grosso recebeu passe na direita e com a esquerda, sua perna boa, bateu com efeito tirando do goleiro alemão.

Itália na final. Mas antes, em contra-ataque, Gilardino serviu Del Piero dentro da área para ampliar o placar e encerrar o jogo.

Tristeza alemã, festa italiana. Incrível como a história se repete sucessivas vezes. Tanto pelo resultado do jogo, quanto pela tradição italiana em ganhar Copas aos trancos e barrancos, embora nesse ano tenha apresentado um futebol menos "criticável" que em outras edições.
Humberto Fernandes | 7:19 PM |
03 julho 2006
O já ganhou na história das Copas
A seleção brasileira foi a Alemanha apenas para buscar o caneco. Achou que venceria quando e como quisesse. Ficou pelo caminho. Na história das Copas, várias outras seleções tiveram o mesmo fim. Aí vai alguns exemplos:

Brasil em 1950, perdeu a final para o Uruguai
A primeira grande seleção brasileira da história passeou durante boa parte da competição. Até a final, não havia perdido no Maracanã. A delegação mudou-se de um bairro afastado na capitão carioca para um numa região mais central. Recebeu visitas de políticos, artistas e das mulheres dos jogadores. No dia do jogo, jornais já publicavam o pôster de campeão do Mundo. Resultado? A derrota de virada, 2-1 Uruguai. O maior trauma da história do futebol brasileiro.

Hungria em 1954, perdeu a final para a Alemanha
Eles tinham o mais belo futebol daquele Mundial. Tinham um craque em Puskas. Tinham o título antes da final: a federação húngara bancou as passagens dos familiares dos jogadores para verem o jogo do título. Perderam.

Brasil em 1966, eliminado na primeira fase
Era a Copa do Tri (real, em seqüência). Pelé e Garrincha chegaram ao Mundial como os maiores do mundo e prontos para mostrar mais uma vez o futebol bonito. A falta de preparação física e mental foi decisiva na eliminação. Foi a única seleção que voltou para casa na primeira fase.

França em 2002, eliminada na primeira fase
Os franceses eram tidos como os favoritos ao título. Tinham os maiores nomes e a maior arrogância. Quem se esquece de Thuram chamando o futebol brasileiro de decadente... Fizeram uma boa atuação contra Senegal, mas falharam na conclusão. Depois, empataram com o Uruguai e fizeram uma atuação horrível contra a Dinamarca. Sem Zizou em grande forma, voltaram antes mesmo de marcar um gol.

Sei que nem todos os casos são exatamente de 'já ganhou', mas achei que o título era menos pesado que 'arrogância nas copas', como havia pensado inicialmente. Nem todos são iguais ao Brasil desta Copa, mas são exemplos de falta de preparação, mídia exagerada e falta de humildade.
Luiz Felipe Pedone | 10:39 PM |
01 julho 2006
Brasil x França

[Prévia] Não é uma revanche (?)
Luiz Felipe Pedone
30/06/2006 às 18:35


A nossa última derrota em Copas do Mundo foi para eles. Nas duas últimas vezes que o enfrentamos em Copas, saímos sem ter o que comemorar. A nossa única vitória contra eles em Copas aconteceu há 48 anos atrás.

Amanhã a seleção enfrenta o seu maior adversário até então nesta Copa e muito se diz de revanche, mesmo que os jogadores evitem este assunto. De qualquer forma, quem não ficou com aquele gostinho amargo depois daquela derrota para eles? Quem não achou que a Copa era nossa após a incrível semi-final contra a Holanda? Querendo ou não, o jogo de amanhã tem um gostinho especial.

Da seleção de 1998, sobraram seis jogadores para cada seleção. Do nosso lado são Cafu, Roberto Carlos, Ronaldo, Dida, Zé Roberto e Emerson. Do lado de lá, os que ainda representam os Bleus são Zidane, Barthez, Thuram, Henry, Trezeguet e Vieira.

Ambos os times têm grandes nomes no futebol internacional, talvez tenham os dois maiores nomes da última década no esporte: Ronaldo e Zidane. Tudo parece pronto para um jogo eletrizante e marcante na história das Copas.

O Brasil deve começar com o mesmo time que começou contra Gana. Kaká, que havia sentido o joelho, está pronto. Emerson, que também machucou o joelho, deve começar também. Robinho também está recuperado.

Do lado francês, todos os jogadores estão bem. A última vitória, por 3 a 1 sobre a até então sensação Espanha (que sempre amarela) entusiasmou os franceses e acendeu a esperança de título. Será que dá para eles?

O árbitro de amanhã é Luis Medina Cantalejo. O espanhol (que escolha suspeita) fez Itália e Austrália nas quartas-de-final, Alemanha e Polônia na primeira fase e alguns jogos nas eliminatórias.

[O Jogo]

Fim do sonho, em 2010 tem mais
Luiz Felipe Pedone
01/07/2006 às 18:10


Eu poderia criticar tudo e todos agora que estamos fora, mas não vou fazer. Vou apenas dizer uma coisa sobre este jogo e sobre o fatídico jogo final de 1998: desta vez eu acreditei que nós tinhamos um técnico e que este não deixaria Zizou jogar. Errei.

Continuação...
Luiz Felipe Pedone
02/07/2006 às 16:15


Ainda busco alguma coisa para escrever aqui. Estou chateado não pela derrota, mas pela imensa seqüência de erros que a fizeram inevitável. Não só da comissão técnica, que eu confiava, mas também dos jogadores -- não todos, claro -- que mostraram não dar a importância devida ao maior momento do futebol.

Que Parreira errou, todos nós sabemos. Mas a impressão que tive após o jogo é que ele fez tudo até agora para tentar calar a boca daqueles que o criticaram em 1994 e, como uma vez o amigo Leal disse: Parreira não queria ganhar a Copa. Parreira queria ganhar a Copa fazendo tudo do jeito dele, mesmo que não fosse o certo a ser feito. Não deu para ganhar, mas ele fez tudo que achou que devia.

Os jogadores mais experientes foram os que mais me decepcionaram. Cafu fez a sua pior atuação na seleção e dava a impressão de ser um jovem estreando em Copas. Afinou. Será que é o trauma de 1998? De qualquer forma, não é desculpa. Após a conquista do Penta, Cafu ganhou respeito por sua simplicidade e nesta Copa pareceu ter se esquecido disso: era arrogante com jornalistas e parecia se achar superior dentro de campo. Pagou o preço (como Roberto Carlos pagou na França, oito anos atrás).

Eu esperei quatro anos para ver esta seleção, achando que ela podia conquistar dois títulos seguidos. Perdemos não por ter um time fraco, mas por ter jogadores (e técnico) que se achavam mais que realmente são. Não adianta nada ser bom se não existir vontade de vencer. Espero que aqueles que vão jogar em 2010 tenham aprendido a lição.
Luiz Felipe Pedone | 4:00 PM |
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