Colunas e críticas sobre o futebol do presente e do passado. Análise das partidas e da atuação da Seleção, escalações, Campeonato Brasileiro e opinião dos colunistas. Cobertura do futebol nacional e internacional rumo à Copa do Mundo.

Redator publicitário e estudante de publicidade, pretendendo cursar jornalismo. Torcedor do Corinthians (SP). Grande fã do Ryan Giggs e de vários jogadores brasileiros, da Seleção de 70 e de 82 e de todos os grandes craques do passado.

Atualmente estudando para o Vestibular 2006, pretende cursar comunicação social na UFMG. É torcedor do Palmeiras e apreciador dos times europeus. Seus ídolos no futebol são Pelé, Zidane, Rivaldo e Ronaldo.
Torcedor do Santos, faz cursinho preparatório para Comunicação Social. Apaixonado por futebol nacional e internacional. Seus jogadores favoritos são Renato e Zidane.
Estudante do 7.º período de Administração na UFV. Aprendeu a acompanhar futebol com os olhos da razão, sem ‘torcedismos’. Fã dos jornalistas Paulo Vinícius Coelho e Juca Kfouri. Na Copa do Mundo não vai torcer pela Seleção, por não apoiar a CBF.
30 maio 2006
Era jogo?
Mais um treino televisionado

A seleção brasileira fez hoje o primeiro e penúltimo amistoso da preparação para a Copa do Mundo. O jogo contra o combinado da Lucerna (de onde eles tiraram isso?) foi fácil. Tão fácil que ficou sem graça. A impressão que eu tive era de um treino com uniformes de jogo, pouca empolgação e cuidado com as divididas. De qualquer forma, desde os primeiros minutos o Brasil dominou o jogo e, sem muito esforço, marcou os gols que deram o expressivo número final a partida: 8-0.

Se não houve grandes atrativos, pude ver como o tão aclamado quarteto está. Ronaldinho jogou como gosta, no estilo do Barcelona e, como já é de costume, não rendeu o esperado. Kaká, o que mais correu, marcou um dos gols e foi o melhor em campo. Adriano marcou dois gols, mas parece que ainda tem o que melhorar.

Ronaldo, o gordinho brasileiro, voltou a jogar após 52 dias. Sua falta de ritmo foi visível e não fosse o time adversário ser uma babada, dificilmente ele teria marcado o seu único gol. Ainda restam praticamente duas semanas para a estréia da seleção, espero que ele perca o peso que precisa para jogar tudo que sabe.

Na defesa, que pouco sofreu pressão da Lucerna, nada de novo. Juan parece bem preparado para o posto de titular e Lúcio está muito bem fisicamente, arriscando até algumas subidas ao ataque. Numa delas, marcou seu primeiro gol com a amarelinha. Parabéns, Lúcio!

O último jogo antes da estréia contra a Croácia acontece no próximo domingo, contra a Nova Zelândia, uma seleção fraca até no grupo das fracas. Provavelmente mais uma goleada chata, com muita pagação de pau da mídia e no fim pouca noção de como nossa seleção está. Se ninguém se machucar, tá valendo!

Errata: Thiago tinha dito que a seleção só enfrentaria a Nova Zelândia na preparação para a Copa 2006, não contando o jogo-treino de hoje. Sem problemas, Leal. Nem a FIFA conta!
Luiz Felipe Pedone | 10:39 PM |
28 maio 2006
Caminhos diferentes
Enquanto os demais treinadores preferem amistosos, Parreira fica com os treinos-táticos

É incrível acompanhar uma Seleção Brasileira hoje. Enquanto nos anos 50 e 60 privilegiados eram aqueles que conseguiam ver os jogos em TV, hoje temos na nossa telinha até mesmo os treinos coletivos de nossa Seleção.

Os coletivos começaram na quarta-feira. Até então, tudo que se tinha feito era treinamentos físicos e, com bola, alguns treinos-táticos e situações de jogo.

A grande novidade do coletivo de quarta, o primeiro em Weggis, foi a "volta" do Ronaldo. Volta porque o Fenômeno não jogava partidas completas a mais de dois meses, quando se lesionou ainda no Real Madrid e ficou de fora dos últimos jogos do Campeonato Espanhol.

No coletivo, uma boa apresentação dos titulares, que bateram os reservas (com Rogério Ceni no gol) por 4-1. Ronaldo foi o destaque do coletivo, marcando dois gols - o suficiente para que a imprensa, em especial a SporTV, já falasse em "volta do Fenômeno", "esse é o Ronaldo" e coisas do tipo. Vamos com calma...

Neste domingo, a Seleção Brasileira joga um coletivo contra o time Sub20 do Fluminense - no momento, 13-1 para a Seleção, já com os reservas em campo, de ambas as partes. E os destaques do time vêm sendo dois reservas: Juninho e Fred, com grande destaque também para o lateral-esquerdo Gilberto e o palhaço enganador Robinho.

Os treinos em Weggis, com direito a torcida, têm tido mais cara de festa de que treinos em si. Mas Parreira vem sendo inteligente ao escalar primeiro treinos coletivos a amistosos, como as demais seleções. Vindo da longa temporada européia, os atletas precisam recuperar seu fôlego para entrar em partidas "sérias", ainda que amistosas. Vale muito mais primeiro um treino físico e coletivo para se recuperar e depois encarar amistosos de verdade, com os jogadores já numa forma mais desejável. E em condições melhores. Ponto para o Parreira.

Para as Seleções rivais do Brasil, nossa primeira adversária, Croácia vem muito bem. Goleou a Áustria por 4-1 num amistoso de deixar de queixo caído a qualidade tática do time croata, que deve sim dar trabalho ao Brasil. A Austrália se despediu de casa batendo a Grécia por 1-0.

Já as demais Seleções... Portugal fez 4-1 em Cabo Verde, com 3 gols do Pauleta, e mesmo assim não agradou aos torcedores portugueses. A Holanda fez 1-0 em Camarões, mesmo placar pelo qual a França derrotou o México em casa, na despedida de Zidane de gramados franceses. A Espanha ficou num frustrante empate em 0-0 com a Rússia, e a Alemanha cumpriu sua obrigação em fez 7-0 em Luxemburgo - também uma bela atuação da Seleção dona da casa, com destaque para Miroslav Klose. Suíça e Costa do Marfim empataram em 1-1 e a Ucrânia venceu por 4-0 a Costa Rica.

O Japão, último adversário do Brasil na primeira fase, terá pela frente amistoso contra a Alemanha. A Seleção Brasileira enfrentará a Nova Zelândia em seu primeiro amistoso antes da Copa.
thiagoleal | 1:41 PM |
22 maio 2006
Seleção chega à Weggis
Cidade na Suíça será casa dos brasileiros até a Copa


Weggis é verde-amarelo! (AFP Photo/Antonio Scorza)

Após muita conversa, a seleção brasileira começa sua preparação para a Copa 2006. Hoje alguns jogadores, que estavam no Brasil, chegaram à Suíça, junto com a comissão técnica. Outros, que estavam na Europa, foram de carro ou, no caso do Ronaldo, em um vôo fretado. Juninho Pernambucano, o único que teve problemas, chegou agora a pouco à pequena Weggis.

A cidade, por sinal, vive seleção brasileira. Com menos de três mil habitantes, a pequena Weggis já começa a sentir as mudanças. No hotel onde a seleção está hospedada, cercas. Nas ruas, barracas com caipirinha e outras bebidas brasileiras. Bandeiras com o verde-amarelo estão por todo o lado. Nada como uma Copa para mudar a rotina de um lugar tão tradicional...

Mas voltando ao futebol, a comissão técnica foi ao estádio que a seleção irá treinar. O campo está em perfeito estado, mesmo com as chuvas dos últimos meses, e a estrutura do estádio, que foi totalmente reformado, recebeu o "OK" dos brasileiros.

A Thermoplan Arena tem capacidade para aproximadamente cinco mil lugares e o gramado foi feito pela mesma empresa que cuidou dos campos dos estádios da Copa. No total, a obra custou mais de um milhão de euros.

Aparentemente tudo pronto para a seleção começar a preparação. Amanhã começam os testes e exames físicos e na quarta-feira os treinos com bola.
Luiz Felipe Pedone | 4:46 PM |
Enquete da semana: Inglaterra campeã?
Hoje o técnico sueco Sven Goran Eriksson, que dirige a seleção da Inglaterra, disse que os ingleses serão campeões este ano. Alf Ramsey, técnico da seleção inglesa campeã em 1966, também prometeu que conquistaria o título - e o fez.

E aí, você concorda? Não? Então deixe seu voto! As enquetes serão atualizadas semanalmente até o fim da Copa.
Luiz Felipe Pedone | 4:23 PM |
Arsenal: Amarelo só na camisa
Com um a menos, Arsenal faz uma partida quase perfeita e só é vencido pelo cansaço

Pela primeira vez em sua história, o Arsenal passou das quartas-de-final numa Liga dos Campeões da UEFA. Após uma batalha épica contra o surpreendente Villareal nas semi-finais, o Arsenal chegou à final da Liga quase como um azarão. E, se o Barcelona veio no embalo de seu bi-campeonato nacional, os Gunners ingleses chegaram com sua recuperação e um modesto 4º lugar que o garante na fase pré-eliminar da próxima Liga.

Diante do favoritismo do Barcelona, o Arsenal entrou em campo motivado. Henry partia pro ataque voando; Gilberto Silva era uma parede no meio-campo barrando Deco e Ronaldinho. Nos primeiros minutos, o Arsenal era todo ataque e o gol de Lehmann não sofreu grandes ameaças. E o time inglês só veio a se desestabilizar quando perdeu seu goleiro e perdeu no embalo o meia Pires, substituído pelo goleiro reserva Almunia.

Momentos após a expulsão, o Arsenal se perdeu em campo. Sem Pires para articular o time, até Henry teve que voltar para marcar e virou um jogo de ataque e defesa. Até que num ataque isolado do sueco Freddy Ljungberg, o Arsenal conseguiu cavar uma falta inexistente de Puyol - que resultou no cruzamento de Puyol e gol de Sol Campbell.

Após terminar o primeiro tempo de forma irregular, o Arsenal foi outro time no segundo tempo. Com apenas 10 homens em campo, os Gunners pareciam na verdade ter 12 jogadores. Ljungberg, disparado melhor jogador da final, puxava contra-ataques com velocidade, se tornando praticamente um segundo atacante ao lado de Henry. E o francês, bom... suas jogadas imprevisíveis, dignas de quem merece ser considerado o melhor do mundo na atualidade, quase definiram o jogo a favor do Arsenal - contra a fraca defesa do Barcelona.

Aos 30 minutos de jogo, no entanto, uma imagem simbólica para o Arsenal. Henry, esperando para cobrar o escanteio, agachado no canto do campo, ofegante. O Arsenal foi vencido pelo cansaço. O time exigiu demais de si, e nem Henry, nem Ljugberg, nem Gilberto Silva, Fabregas ou Cole tinham mais pernas para segurar as pontas no Arsenal. E esse Arsenal, derrotado pelo esforço físico, caiu de pé contra o Barcelona. Um gol com a cara e habilidade de Eto'o, um gol de sorte do azarado Belletti. E o sonho de conquistar a Europa foi por água abaixo.

Ficam no ar três perguntas: 1. E se Lehmann nã faz a falta, o Arsenal continua com 11 em campo, perdendo de 1x0. Não seria capaz de reagir? 2. Se Reyes é titular, coisa que não dá pra entender por que não? O time não teria mais força no ataque pare enfrentar a fraca defesa catalã com Márquez, Puyol e VanBronckhorst? 3. Se ao invés de atacar, o Arsenal se segura, no segundo tempo, com sua talentosa defesa, um Barcelona sem criatividade no ataque? O time não teria condições físicas melhores para ir até o final do jogo?

Infelizmente, tudo isso não passa de questões relativas que vão ficar para sempre sem resposta. Mas aquele Arsenal que entrou em campo de amarelo teve fibra para ir até o fim e só foi vencido por si mesmo. Uma pena. Fica para a próxima.

Arsenal:
1 Lehmann. 3 Cole, 23 Campbell, 27 Eboué e 28 Touré. 13 Hleb (9 Reyes, 39' 2ºt) e 19 Gilberto Silva. 15 Fabregas (16 Flamini, 29' 2ºt) e 7 Pires (24 Almunia, 19' 1ºt). 8 Ljugberg e 14 Henry.
thiagoleal | 12:20 AM |
20 maio 2006
Barcelona: Reservas conquistaram o título
Substituições de Rijkaard foram decisivas

A final entre Barcelona e Arsenal é histórica. A expulsão de Lehmann logo no início do jogo, a improvável liderança do time inglês mesmo com um homem a menos e a incrível virada do time catalão são momentos que ficarão na memória de quem curte bom futebol. Como de costume, Thiago e eu dividimos os assuntos, cada um fala de um time. Fiquei com o Barça.

Visão geral
A atuação do Barcelona não foi a melhor do ano. As mudanças táticas que Frank Rijkaard usou no primeiro tempo não surtiram efeito (inverteu Ronaldinho e Eto?o de posição) e com isso o time perdeu força no meio-campo. A defesa não esteve bem, quase toda bola cruzada na área do Barça criava perigo. No segundo tempo as alterações melhoraram o time, que com um homem a mais, dominava as ações. Mesmo assim nos contra-ataques, Puyol e Márquez não conseguiam conter as arrancadas de Henry e Ljunberg e por muito pouco o Arsenal não marcou o segundo gol. Iniesta, Larsson e Belletti entraram bem. Iniesta começou a jogada do primeiro gol, dando o passe que foi redirecionado com muita categoria por Larsson para os pés de Eto?o, que concluiu bem. No segundo, Belletti faz uma tabela com Larsson e marca.

Melhor em campo: Henrik Larsson
O sueco entrou aos 15 minutos da etapa final e fez papel de pivô no ataque do Barcelona. Como pegou a defesa do Arsenal cansada, conseguiu abrir espaços e fez duas lindas jogadas, que resultaram nos gols. Sem dúvida, o jogo teria um fim completamente diferente se ele não tivesse entrado.

Pior em campo: Deco
Pouco fez pelo time. Teve mais espaço que os outros homens de frente e não conseguiu criar chances de gol. Além de não cria, definiu mal. Talvez seja complicado dar o título de pior em campo para ele, mas não vejo outra opção (mesmo querendo dar a honra para Márquez).

Os brasileiros
Ronaldinho não jogou tão bem, mas não jogou mal. Criou boas chances no primeiro tempo e mesmo muito bem marcado conseguiu dar o passe que definiu o jogo (na expulsão de Lehmann). Poderia ter participado mais no segundo tempo, mas só pelo fato de estar em campo já pode ser considerado útil para abrir espaço no time adversário. Quem é louco de deixá-lo solto?

Belletti, odiado por boa parte da torcida brasileira, marcou o gol do título. Não fez nada fora isso, mas não precisou.

Escalação inicial:
1 Valdez 4 Márquez 5 Puyol 23 Oleguer 12 Van Bronkhorst 15 Edmílson 20 Deco 17 Van Bommel 8 Giuly 10 Ronaldinho 9 Eto'o
Substituições:
Iniesta por Edmílson (Intervalo)
Larsson por Van Bommel (15 minutos do 2º)
Belletti por Oleguer (26 minutos do 2º)
Luiz Felipe Pedone | 1:54 AM |
15 maio 2006
Cada um já escalou sua Seleção
A "polêmica" lista do Parreira - e a convocação de outros que não tem o que fazer e brincam de ser técnico da Seleção Brasileira

Já diria a música... "na torcida são milhões de treinadores". Pois é. Cada Brasileiro escala sua Seleção.

Hoje Parreira apresentou a sempre contestada lista de 23 atletas que representarão o Brasil na Copa do Mundo. Boa ou ruim, a lista foi coerente com o que Parreira vem fazendo na Seleção desde 2003, quando voltou a assumir a equipe.

Os convocados de Parreira são:

Goleiros: 1 Dida (Milan/ITA), 22 Júlio César (Internazionale/ITA) e 12 Rogério Ceni (São Paulo/BRA)
Zagueiros: 4 Juan (Bayern Leverkusen/ALE), 3 Lúcio (Bayern de Munique/ALE), 14 Luisão (Benfica/POR) e 15 Cris (Lyon/FRA)
Laterais: 2 Cafu (Milan/ITA), 13 Cicinho (Real Madrid/ESP), 6 Roberto Carlos (Real Madrid/ESP) e 16 Gilberto (Hertha Berlin/ALE)
Volantes: 5 Emerson (Juventus/ITA), 17 Gilberto Silva (Arsenal/ING), 18 Edmilson (Barcelona/ESP) e 11 Zé Roberto (Bayern de Munique)
Meias: 8 Kaká (Milan/ITA), 20 Ricardinho (Corinthians/BRA), 10 Ronaldinho (Barcelona/ESP) e 19 Juninho Pernambucano (Lyon/FRA)
Atacantes: 9 Ronaldo (Real Madrid/ESP), 7 Adriano (Internazionale/ITA), 23 Robinho (Real Madrid/ESP) e 21 Fred (Lyon/FRA)

Sim, a numeração também já foi divulgada! Resta saber o que a Nike fará com as camisas oficiais 18 do Robinho que estavam sendo vendidas...

Como não vamos deixar de dar nossos palpites, aqui segue as convocações minha, do Luiz e de mais dois desocupados trabalhadores brasileiros que também são treinadores:

Thiago Leal
Goleiros: Dida (Milan/ITA), Júlio César (Internazionale/ITA) e Diego (Fluminense/BRA)
Zagueiros: Luisão (Benfica/POR), Ânderson (Benfica/POR), Fábio Luciano (Fenerbahçe/TUR) e Lúcio (Bayern de Munique/ALE)
Laterais: Cafu (Milan/ITA), Roberto Carlos (Real Madrid/ESP), Daniel Alves (Sevilla/ESP) e Gustavo Nery (Corinthians/BRA)
Volantes: Juninho Pernambucano (Lyon/FRA), Renato (Sevilla/ESP), Edu (Valência/ESP) e Edmílson (Barcelona/ESP)
Meias: Kaká (Milan/ITA), Ronaldinho (Barcelona/ESP), Alex (Fenerbahçe/TUR) e Roger (Corinthians/BRA)
Atacantes: Ronaldo (Real Madrid/ESP), Adriano (Internazionale/ITA), Nilmar (Corinthians/BRA) e Fred (Lyon/FRA)
Digamos que minha lista tenha ficado... demasiadamente (ex)Corinthiana.


Luiz Pedone
Goleiros: Dida (Milan/ITA), Marcos (Palmeiras/BRA) e Júlio César (Internazionale/ITA)
Zagueiros: Juan (Bayern Leverkusen/ALE), Lúcio (Bayern de Munique/ALE), Luisão (Benfica/POR) e Roque Júnior (Bayern Leverkusen/ALE)
Laterais: Cafu (Milan/ITA), Cicinho (Real Madrid/ESP), Roberto Carlos (Real Madrid/ESP) e Gilberto (Hertha Berlin/ALE)
Volantes: Emerson (Juventus/ITA), Gilberto Silva (Arsenal/ING), Edmilson (Barcelona/ESP) e Zé Roberto (Bayern de Munique/ALE)

Meias: Kaká (Milan/ITA), Alex (Fenerbahçe/TUR), Ronaldinho (Barcelona/ESP) e Juninho Pernambucano (Lyon/FRA)
Atacantes: Ronaldo (Real Madrid/ESP), Adriano (Internazionale/ITA), Robinho (Real Madrid/ESP) e Fred (Lyon/FRA)
Sem grandes diferenças. Luiz é um dos poucos brasileiros que gostam do Parreira.


Os dois convidados especiais foram...

Lucas Medina - http://www.arenadofutebol.blogger.com.br/
Goleiros: Dida (Milan/ITA), Marcos (Palmeiras/BRA) e Fábio (Cruzeiro/BRA)
Laterais: Daniel Alves (Sevilla/ESP), Cafu (Milan/ITA), Serginho (Milan/ITA) e Sylvinho (Barcelona/ESP)
Zagueiros: Juan (Bayern Leverkusen/ALE), Alex (PSV Eidhoven/HOL), Fábio Luciano (Fenerbahçe/TUR) e Dininho (Sanfrecce Hiroshima/JAP)
Volantes: Emerson (Juventus/ITA), Mineiro (São Paulo/BRA), Juninho Pernambucano (Lyon/FRA) e Zé Roberto (Bayern de Munique/ALE)
Meias: Kaká (Milan/ITA), Ronaldinho (Barcelona/ESP), Alex (Fenerbahçe/TUR) e Roger (Corinthians/BRA)
Atacantes: Fred (Lyon/FRA), Adriano (Internazionale/ITA), Nilmar (Corinthians/BRA) e Liedson (Sporting/POR)
Muito obrigado por trazer sua polêmica costumeira até nós, Lucas!!

Emmanuel Lacerna (estudante de compútação, são-paulino, Sport Recife e louco!)
Goleiros: Dida (Milan/ITA), Rogério Ceni (São Paulo/BRA) e Júlio César (Internazionale/ITA)
Laterais: Cafu (Milan/ITA), Cicinho (Real Madrid/ESP), Roberto Carlos (Real Madrid/ESP) e Gilberto (Hertha Berlim/ALE) ou Júnior (São Paulo/BRA) ou Serginho (Milan/ITA) (tiraria no palitinho)
Zagueiros: Alex(PSV Eindhoven/HOL), Juan (Bayern Leverkusen/ALE), Luisão (Benfica/POR) e Lúcio (Bayern Munique/ALE)
Volantes: Marcelo Mattos (Corinthians/BRA), Edmilson (Barcelona/ESP), Gilberto Silva (Arsenal/ING) e Zé Roberto (Bayern Munique/ALE)
Meias: Ricardinho (Corinthians/BRA), Juninho Pernambucano (Lyon/FRA), Kaká (Milan/ITA) e Ronaldinho Gaúcho (Barcelona/ESP)
Atacantes: Robinho (Real Madrid/ESP), Ronaldo (Real Madrid/ESP), Fred (Lyon/FRA) e Adriano (Internazionale/ITA)
Como podemos perceber, o rapaz tem problemas. Mas agradecemos sua participação.

Ainda há a imensa lista de jogadores que desde 2003 são convocados para a Seleção, incluindo duas Copas das Confederações, uma Copa América, um Torneio Pré-Olímpico e as próprias Eliminatórias - e acabaram ficando de fora da Copa.

Confiram:
Goleiros: Marcos e Fábio
Zagueiros: Roque Jr., Ânderson, Ânderson Polga, Edu Dracena, Fábio Luciano, Bordon, Alex, Fabiano Eller
Laterais: Maicon, Maxwell, Athirson, Belletti, Léo, Maurinho, Gabriel, Gustavo Nery, Dedê, Fábio Aurélio
Volantes: Magrão, Flávio Conceição, Júlio Baptista, Renato, Thiago Motta, Kleberson, Fábio Rochemback, Eduardo Costa
Meias: Felipe, Elano, Edu, Carlos Alberto, Roger, Juninho, Pedrinho, Rivaldo, Fernandinho, Gláuber, Alex
Atacantes: Vágner Love, Grafite, Luís Fabiano, Denílson, Gil, Ilan, Kléber, Ricardo Oliveira, Dudu Cearense, Dagoberto, Fernandão


Os destaques em azul vão, lógico, para aqueles que estavam praticamente garantidos e, por motivos de contusão, deficiência técnica ou pura teimosia do Parreira acabaram ficando de fora da lista final.

E você? O que acha da convocação? Opine! Faça sua lista!

Logo mais, post sobre as demais convocações. E, amanhã, post com contestações da lista do Parreira.

Abraços

Thiago Leal, redator publicitário que está mais preocupado com hóquei no gelo e seu time Mighty Ducks of Anaheim, de que com a Seleção Brasileira. Por isso mesmo estou plagiando o final das colunas dos editores da Slot BR (http://www.theslot.com.br), sensacional revista brasileira virtual de hóquei no gelo.
thiagoleal | 1:23 PM |
13 maio 2006
Copa do Mundo de 1950
País sede: Brasil
Campeão: Uruguai
Vice-campeão: Brasil

Principais acontecimentos:

- Período pós-guerra
- Desistências e pouca credibilidade do Mundial
- Seleção na 1ª fase
- Brasil e Espanha, o nascimento do "Olé"?
- A maior derrota da história
- O nascimento do país do futebol
- Última Copa com o uniforme branco


O nascimento do país do futebol
O esporte vira paixão na inconsolável dor de 1950

A 2ª Guerra Mundial parou o mundo. E a bola. Durante os anos 1940, os Mundiais organizados pela FIFA não aconteceram. Somente após o término das batalhas, na segunda metade daquela década, a organizadora do futebol mundial pôde voltar ao seu trabalho. Em 1946, começam os preparativos para a Copa de 1950. Os países europeus, ainda em reconstrução, não demonstraram interesse em sediar o Mundial. O Brasil, único interessado, ficou com a honra de organizar a primeira Copa em 12 anos.

A idéia inicial era receber 16 times, divididos em quatro grupos, dando oportunidade para todos os times jogarem no mínimo três jogos. Os primeiros de cada grupo jogariam um quadrangular que definiria o campeão. O formato era melhor que os anteriores, mas alguns países desistiram de participar e acabaram acontecendo os mesmos problemas dos Mundiais anteriores, como alguns países jogando apenas um jogo. Dos 16 esperados, apenas 13 vieram. Eles eram: Brasil, Iugoslávia, Suíça e México no Grupo 1; Inglaterra, Espanha, Estados Unidos e Chile no Grupo 2; Suécia, Itália e Paraguai no Grupo 3; e Uruguai e Bolívia no Grupo 4.

A seleção brasileira, impulsionada pelo imenso público que enchia o Estádio do Maracanã, construído para a Copa, venceu a partida de estréia com facilidade, 4-0 sobre o México. O segundo jogo, disputado no Estádio do Pacaembu, não foi fácil e os brasileiros só saíram com um empate em 2-2 com a Suíça. A partida que fechava a fase de grupos, contra a Iugoslávia, tornou-se de vida ou morta e, mais uma vez com o Maracanã lotado, os brasileiros venceram, 2-0.

Nos outros grupos, a Inglaterra era derrotada pelos Estados Unidos e deixava precocemente o torneio, a Itália bicampeã caia para a Suécia e o Uruguai, com um grupo de apenas um adversário, passava sem sustos para a fase seguinte. Os times que disputariam o quadrangular final seriam Brasil, Espanha, Suécia e Uruguai.

O Brasil bateu Suécia e Espanha com facilidade. Contra os espanhóis, em uma exibição de gala, Ademir e Chico lideraram a melhor atuação da seleção brasileira no torneio, um 6-1 belíssimo. Neste jogo, segundo alguns, nasceu o ?Olé? no futebol. Se é verdade, eu não sei. Mas esta foi a última vez que a Espanha jogou no Brasil.

O Uruguai, por outro lado, empatou com os espanhóis e sofreu para vencer os suecos. De qualquer forma, garantiram os pontos necessários e o jogo decisivo da Copa estava marcado: Brasil e Uruguai se enfrentariam pela Taça Jules Rimet em 16 de Julho de 1950, no Estádio do Maracanã.

Com a vantagem do empate e de jogar em casa, o público brasileiro já comemorava o título. Parecia pouco provável que a seleção caísse para o Uruguai. Nos quatro jogos disputados pela seleção no Maracanã até aquele momento, Ademir e cia. tinham vencido todos, marcado 19 gols e sofrido apenas dois.

Naquela tarde de domingo, Brasil e Uruguai se enfrentavam pela primeira vez. O público, mais de 170 mil pessoas, presenciou uma catástrofe nacional. Após Friaça abrir o placar, Schiaffino e Ghiggia marcaram e o título que parecia tão próximo se foi. Este foi o maior trauma da história do esporte brasileiro. No segundo gol, Ghiggia entrou pela lateral direita e Barbosa, prevendo um cruzamento, saiu do gol. O jogador uruguaio chutou e deu a vitória ao seu país. O goleiro falhou, mas é um absurdo culpá-lo.

A dor da derrota, sentida não só por aqueles que estavam no Maracanã, mas por toda a população brasileira, que ouvia pelo rádio o jogo, marcou uma geração. Talvez esta geração, que viu aquele grande time cair, foi a mesma que comemorou com tanto entusiasmo as conquistas de 1958 e 1962. Acredito que se não tivéssemos perdido esta Copa, nossa paixão pelo futebol não seria tão forte como é. Talvez até tivéssemos conquistado outros títulos, mas duvido que a paixão seria a mesma. Como costumo ouvir do meu pai, torcedor se faz na derrota. E se esta foi a maior derrota de todas as Copas, talvez aí tenhamos a explicação do porque o Brasil é o país do futebol.

A seleção brasileira de 1950:
Barbosa, Augusto, Juvenal, Bauer, Danilo, Bigode, Friaça, Zizinho, Ademir, Jair e Chico.
Artilheiro:
Ademir, da seleção brasileira, com nove gols.
Luiz Felipe Pedone | 2:16 PM |
09 maio 2006
Madri abre a série de despedidas ao Maestro Zizou
O último jogo foi recheado de emoção e homenagens

No último domingo, em Madri, os Galácticos do Real enfrentaram o Villarreal, equipe que foi eliminada nas semifinais da Liga dos Campeões. Era um jogo interessante pela boa qualidadade técnica das equipes, mas nada de especial levando-se em consideração que a Liga Espanhola já tem um campeão, o Barcelona, e que para um dos times, o visitante, o jogo nada valia. Porém, desde que o craque francês Zinedine Zidane anunciou que irá se aposentar após a Copa do Mundo na Alemanha, este jogo ganhou destaque. Para a triteza dos torcedores do Real, o último jogo foi o último de Zizou em Madri.

As homenagens para Zizou começaram com um clipe, que mostrou os melhores momentos da carreira do francês no time espanhol. Logo depois, quando as equipes entraram em campo, o Estádio Santiago Bernabéu ficou branco, com cartazes que tinham o número cinco e o nome Zidane. Vários torcedores levaram faixas com homenagens ao craque.

O jogo, dominado pelo mais empenhado Real Madrid, foi bom. Um 3-3 com um final dramático. O primeiro gol saiu das mãos de Zidane. Ao cobrar um lateral com perfeição -- os craques criam lances de gol de qualquer jeito, não é? -- para Robinho, que cruzou para Raúl que tocou de cabeça para Júlio Baptista marcar. Um lindo gol. Logo depois, em uma das muitas falhas da defesa do Madrid, o Villarreal empatou, em gol contra de Mejía. Logo depois, Forlan virou o jogo com um lindo chute cruzado. Casillas, que é um excelente goleiro, falhou feio neste lance. No segundo tempo, Zizou marcou o seu. O inglês David Beckham cruzou e no segundo poste e Zizou, com categoria, marcou. Logo depois, em um lance quesionável, Forlan marcou de pênalti e deu mais uma vez a liderança ao Villarreal. Mas como não podia deixar de ser, aos 43 do segundo tempo, Beckham cruzou e Baptista empatou. Um belo jogo, com muita emoção.



Zizou merece toda homenagem que recebeu em Madri e que com certeza irá receber nos gramados franceses no futuro. Não só pelos títulos conquistados, mas pela pessoa que é. Um craque que não vive da imagem, mas do futebol. Sentiremos falta das tardes de sábado e domingo assistindo aos incríveis lances de maestria do maior jogador que já saiu da França.
Luiz Felipe Pedone | 7:56 PM |
Camisa 10 não tem ligação nenhuma com a CBF e/ou com a FIFA.
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