Colunas e críticas sobre o futebol do presente e do passado. Análise das partidas e da atuação da Seleção, escalações, Campeonato Brasileiro e opinião dos colunistas. Cobertura do futebol nacional e internacional rumo à Copa do Mundo.

Redator publicitário e estudante de publicidade, pretendendo cursar jornalismo. Torcedor do Corinthians (SP). Grande fã do Ryan Giggs e de vários jogadores brasileiros, da Seleção de 70 e de 82 e de todos os grandes craques do passado.

Atualmente estudando para o Vestibular 2006, pretende cursar comunicação social na UFMG. É torcedor do Palmeiras e apreciador dos times europeus. Seus ídolos no futebol são Pelé, Zidane, Rivaldo e Ronaldo.
Torcedor do Santos, faz cursinho preparatório para Comunicação Social. Apaixonado por futebol nacional e internacional. Seus jogadores favoritos são Renato e Zidane.
Estudante do 7.º período de Administração na UFV. Aprendeu a acompanhar futebol com os olhos da razão, sem ‘torcedismos’. Fã dos jornalistas Paulo Vinícius Coelho e Juca Kfouri. Na Copa do Mundo não vai torcer pela Seleção, por não apoiar a CBF.
21 junho 2007
Exterminador de brasileiros
Mais uma vez, o Boca Juniors confirmou a fama de ter sorte contra os brasileiros e conquistou o hexacampeonato da Copa Libertadores da América.

Com 102 anos de glórias, os azuis e amarelos estão a um título do Independiente, maior vencedor do torneio, com sete conquistas. Os alvirrubros de Avellaneda venceram em 1964, 1965, 1972, 1973, 1974, 1975 e 1984.

O último título foi justamente contra o Grêmio, último adversário do Boca, que por sua vez, conquistou a Libertadores, em 1977, 1978, 2000, 2001, 2003 e 2007.

Conquistas a parte, a hegemonia boquense em relação aos brasileiros começou em 2000, ano em que marcou a volta do clube xeneize a maior competição das Américas. A partir daí, passou a ser temido por todos, não só na Libertadores, como também na Copa Sul- Americana, e em outras competições do Continente.

Em 2000, tirou o título do Palmeiras. Após o empate em 2 a 2 na Bombonera, os argentinos seguraram o 0 a 0 no Morumbi e levaram o título nos pênaltis.

No ano seguinte, tirou o Vasco, das Quartas- de-Final. Venceu por 1 a 0 em São Januário, e fez 3 a 0 em casa. Nas semifinais, eliminou novamente o Palmeiras. Com dois empates em 2 a 2, os pênaltis foram decisivos para mais um título.

Em 2003, tirou o Paysandu das oitavas. Perdeu de 1 a 0 em casa, e quando parecia que perderia a vaga, venceu por 4 a 2 no Mangueirão, trilhando mais um caminho rumo a final, diante do Santos. Venceu por 2 a 0 na Bombonera, e no jogo de volta fez 4 a 1, garantindo o título.

Em 2004 , tirou o Inter da final da Copa Sul-Americana. No ano seguinte, eliminou os colorados das quartas- de- final da mesma competição. Em 2006, venceu o São Paulo e conquistou a Recopa.

Voltando a Libertadores, mais um brasileiro no caminho boquense: o Grêmio. Diante do Imortal Tricolor, o Boca Juniors confirmou a fama de exterminador de brasileiros vencendo por 3 a 0 em casa, com gols de Palácio, Riquelme e Palermo.

Na partida de volta, o Estádio Olímpico cheio, como há tempos não se via. O Grêmio querendo reverter a vantagem a qualquer custo. Mas a catimba boquense falou mais alto.

Com dois gols de Riquelme, o Boca levou mais um título para Buenos Aires. Palermo ainda perdeu um pênalti, que por sinal, não adiantou muito. Mas o Grêmio também merece os cumprimentos pelo espírito de luta e pelo grande trabalho realizado há quase dois anos.
rafael | 12:07 PM |
08 junho 2007
Mais uma tríplice
Após um começo desastroso, o Internacional conquista a Recopa Sul-Americana, ao vencer o Pachuca por 4 a 0.

Em um ano que parecia ser bem sucedido, começou de maneira pouco habitual. Nas primeiras semanas, os colorados pouparam seus principais jogadores, visando o bi da Copa Libertadores.
Mas a primeira impressão é a que fica. Depois de perder uma vaga para as semifinais do Gauchão,aos 48 minutos do segundo tempo, as esperanças começaram a cair por terra.

Com um desempenho fraco no Estadual, só restava a Copa Libertadores. Mas os resultados também não ajudaram. Na última rodada, precisava golear o Nacional, de Montevidéu para passar a segunda fase, sem depender de outros resultados. Venceu por 1 a 0, e mesmo assim foi eliminado, o que custou a saída do então técnico Abel Braga.

Saiu Abel Braga, entrou Alexandre Gallo, campeão pernambucano com o Sport. Mas as coisas parecem continuar as mesmas, sem contar a falta de reforços, a dispensa de jogadores, que por sua vez, irritaram os colorados.

Crise à vista, o Inter perde nas 3 primeiras rodadas do Brasileiro: 3 a 1 para o Botafogo, em casa, 2 a 1 para o Atlético-PR, e 3 a 0 para o Fluminense, fora de casa. Hora de se preparar para as finais da Recopa, contra o Pachuca, atual campeão da Copa Sul-Americana. Na primeira partida, derrota no México por 2 a 1.

Dias depois, o Inter se reabilita no Brasileiro e vence o Náutico por 2 a 0, cujo resultado os motivou para um dos jogos mais importantes da história do Gigante do Beira-Rio.

Era tudo ou nada. Mesmo sem o capitão Fernandão, a vontade de se redimir, falou mais alto.
Com gols de Iarley( cobrando pênalti), Pinga, Alexandre Pato e Mosquera(contra), o Inter jogou como nunca para levantar a Recopa Sul-Americana, se tornando o quarto clube brasileiro a conquistar a competição. Os outros foram São Paulo(1993), Grêmio(1996) e Cruzeiro(1999).

E por falar em Cruzeiro, como dizem os colorados, o Internacional levantou mais uma Tríplice Coroa(para mostrar que não é só o Cruzeiro que tem. Há controvérsias, mas até o Paysandu tem a sua, assim como o Grêmio, em 1996, bicampeão Gaúcho, Bicampeão Brasileiro e campeão da Recopa, o Palmeiras, em 1993, enfim).

Noves fora, o próximo desafio colorado é encontrar um ponto de equilíbrio, para recuperar o tempo perdido e sonhar com mais conquistas como estas.
rafael | 11:24 PM |
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