Colunas e críticas sobre o futebol do presente e do passado. Análise das partidas e da atuação da Seleção, escalações, Campeonato Brasileiro e opinião dos colunistas. Cobertura do futebol nacional e internacional rumo à Copa do Mundo.

Redator publicitário e estudante de publicidade, pretendendo cursar jornalismo. Torcedor do Corinthians (SP). Grande fã do Ryan Giggs e de vários jogadores brasileiros, da Seleção de 70 e de 82 e de todos os grandes craques do passado.

Atualmente estudando para o Vestibular 2006, pretende cursar comunicação social na UFMG. É torcedor do Palmeiras e apreciador dos times europeus. Seus ídolos no futebol são Pelé, Zidane, Rivaldo e Ronaldo.
Torcedor do Santos, faz cursinho preparatório para Comunicação Social. Apaixonado por futebol nacional e internacional. Seus jogadores favoritos são Renato e Zidane.
Estudante do 7.º período de Administração na UFV. Aprendeu a acompanhar futebol com os olhos da razão, sem ‘torcedismos’. Fã dos jornalistas Paulo Vinícius Coelho e Juca Kfouri. Na Copa do Mundo não vai torcer pela Seleção, por não apoiar a CBF.
21 julho 2007
Vexames e decepções do futebol brasileiro
Não é de hoje que presenciamos vexames e decepções no futebol brasileiro. Os fracassos da Seleção Brasileira(desde Copa de 2006 as eliminações do Pan e do mundial sub-20), uma arbitragem sem moral, além do velho êxodo de jogadores no meio do ano, que avacalham os clubes e empobrece cada vez mais o esporte, entre outros problemas.

Sobre a arbitragem, não há tanto respeito como outrora. Nem os bons se salvam( como Carlos Eugênio Simon e Leonardo Gaciba, que ultimamente ficaram marcados por deslizes dentro de campo).

O primeiro não marcou um pênalti contra o Botafogo pelas semifinais da Copa do Brasil. O segundo errou em dois lances claros: não mandou voltar uma cobrança de escanteio de Edmundo, que originou o 2° gol do Palmeiras na vitória sobre o Flamengo, no Maracanã. A bola estava fora da marca de escanteio e pela regra o árbitro deveria mandar voltar.

O outro erro foi na partida entre São Paulo e Paraná, quando marcou um pênalti inexistente para o São Paulo e anulou um gol do Paraná nos acréscimos. Já o outro desastre ficou por conta da bandeirinha Ana Paula Oliveira, que prejudicou o Botafogo nas semifinais da Copa do Brasil, anulando dois gols. Como castigo, foi parar na Quarta Divisão em São Paulo.

Outro gol contra do nosso futebol é o fato dos árbitros insistirem em mandar voltar pênaltis. Tudo bem, a regra diz que se deve mandar voltar pênaltis em caso de invasão, mas há goleiros que mal se mexem ou ficam na linha e o pênalti é anulado.

Sobre o êxodo de jogadores para o exterior, o problema é o fato do nosso calendário não estar adequado aos moldes europeus, permitindo um empobrecimento de craques do nosso futebol. Hoje em dia, é raro ver um torcedor que saiba a escalação do seu time ou um jogador que esteja a tempos em um clube. Coisas que também se refletem nas seleções.

Aquela história de amor a camisa ou a pátria não se vê como antigamente. Boa parte dos jogadores se encontra no exterior, tornando mais difícil a formação de um time, como a nossa Seleção. Nem os amistosos são disputados no país de origem( a não ser os europeus que praticamente jogam em casa). Por exemplo, o Brasil só joga na Europa, mesmo não sendo o visitante. Nem os hinos são tocados direito.

E por falar em Seleção Brasileira, há muito o que se melhorar. Até as seleções de base formam uma decepção só. A seleção sub- 20, por muito pouco não sai na primeira fase, graças a uma combinação de resultados. Mas nem assim, adiantou. Após estar vencendo a Espanha por 2 a 0, o Brasil permitiu o empate no tempo normal e a virada na prorrogação, queimando mais uma vez uma futura geração.

Já os meninos do sub-17 estavam a um empate de passar as semifinais do Pan. E conseguiram o pior. Em pleno Maracanã, perderam por 4 a 2 para o Equador, envergonhando mais uma vez a nós, brasileiros.

De desastre em desastre, a vida tem que continuar. E nem a seleção principal( que outrora era respeitada por todos) escapa. Mesmo com o título da Copa América, teremos um longo caminho pela frente. A começar pelas Eliminatórias para a próxima Copa do Mundo. Que a partir de agora, o Brasil aprenda a lição para não se perder no tempo.
rafael | 6:23 PM |
17 julho 2007
Campeões com toda a justiça (ou não)
Com um futebol apático, o Brasil conquistou a oitava Copa América de sua história. Venceu os argentinos pela segunda edição seguida(sendo a terceira final internacional nos últimos anos. Em 2005, goleou os mesmos adversários na final da Copa das Confederações).

Na segunda fase da Era Dunga, o jogo de estréia foi desastroso. Perdeu de 2 a 0 para o México. Quatro dias depois, Robinho fez os 3 gols que deram a vitória contra os chilenos(3 a 0). Em seguida, venceram o Equador por 1 a 0.

Nas quartas-de-final, golearam novamente os chilenos: 6 a 1. E a desconfiança continuava, apesar do esquema retrancado(com 4 volantes, Josué, Mineiro, Gilberto Silva, e Júlio Baptista, o mais versátil do meio campo).

A exemplo de 2004, reencontraram os uruguaios nas semifinais e novamente os pênaltis foram decisivos. No tempo normal: 2 a 2. Já nos pênaltis, muito sofrimento. Graças ao pênalti perdido por Pablo Garcia, o Brasil continuou na luta e venceu por 5 a 4 nos pênaltis.

Na grande final, os argentinos não souberam aproveitar o favoritismo. Com gols de Júlio Baptista, Ayala(contra) e Daniel Alves, o Brasil deu a volta por cima no último jogo e garantiu mais um título da Copa América. Desolação azul e branca e festa verde e amarela.

O Brasil ainda está devendo?? Sim. Há muito o que se trabalhar.
Eles eram os favoritos?? Com certeza. Porém, favoritismo não é sinônimo de vitória. E esta final mostrou que além do respeito, no futebol, ninguém ganha de véspera. E sim, dentro de campo.
rafael | 2:48 PM |
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