Sem jogar bem, seleção empata com o Japão e conquista vaga nas semisBrasil e Japão jogavam pela segunda vaga no Grupo B da Copa das Confederações 2005. De um lado, a atual campeã do Mundo, do outro, um time mediano com um gênio dos campos no comando. O jogo era para ser fácil, mas não foi. Em mais uma atuação pobre, a seleção empatou em 2 a 2 com a seleção japonesa.
Até que não começamos mal, criamos alguma coisa no primeiro tempo, período de onde saíram os nossos dois gols. Na defesa, absurdamente vulnerável, o time batia cabeça e logo no início o Japão teve um gol mal anulado.
Aos 10 minutos, logo após o tal gol anulado, Ronaldinho e Robinho enfrentaram a fraca defesa japonesa em um 2-contra-2 e fizeram um gol fácil. Aquele gol era o típico 'até minha vó fazia'. Logo depois, Kaká fez uma bela jogada e colocou a bola na trave. Kaká está jogando bem, sendo muito importante para o time taticamente e merecia o gol. Mas a bola não entrou, então continuou 1 a 0 para nós.
Aos 27, em um vacilo da defesa e do goleiro Marcos, os japoneses empataram. Nakamura acertou um 'balaço' da intermediária, sem nenhuma marcação, e pegou Marcos adiantado.
Robinho continuou a buscar alguma coisa e conseguiu fazer um belo passe para o gol de Ronaldinho, que definiu com categoria e deu novamente a liderança para a seleção.
Se o time jogou bem no primeiro tempo, não jogou no segundo. A seleção parecia esperar o fim do jogo, sem dar muita importância para a fraquíssima seleção japonesa. E realmente, eles são muito fracos. Mas como não há bobo no futebol - odeio este tipo de frase, mas se adequa perfeitamente - o time liderado por Zico conseguiu, aos 43 do segundo tempo, o empate. Ogasawara cobrou a falta com perfeição, mas a bola ficou na trave e Oguro pegou o rebote. Neste lance, mais uma mostra da fragilidade da defesa. Ninguém, repito, ninguém acompanhou o atacante japonês que teve facilidade de colocar a bola na rede.
E se a situação era ruim, sim, podia piorar. No minuto final, Oguro acertou uma cabeçada próxima ao travessão direito de Marcos. Se o nosso goleiro falhou no primeiro gol, salvou neste lance. Oguro tem 1.77 de altura, cabeceou sozinho dentro da pequena área. Cadê a nossa defesa?
Menos mal, estamos na semi-final!
Agora enfrentaremos os donos da casa, os não-mais-temíveis alemães. Sem o ótimo meio-campo Bastian Schweinsteiger, suspenso após levar o segundo cartão amarelo, o time alemão fica pior ainda. Ballack é a única arma da seleção de Juergen Klinsmann, caso Parreira treine o time de forma correta (?), exerça uma marcação especial no dono da bola do time de lá, temos tudo para estarmos na final. E não por nossos méritos, mas pelos deméritos do adversário. Ah, boa notícia de hoje: nos livramos da Argentina!