Colunas e críticas sobre o futebol do presente e do passado. Análise das partidas e da atuação da Seleção, escalações, Campeonato Brasileiro e opinião dos colunistas. Cobertura do futebol nacional e internacional rumo à Copa do Mundo.

Redator publicitário e estudante de publicidade, pretendendo cursar jornalismo. Torcedor do Corinthians (SP). Grande fã do Ryan Giggs e de vários jogadores brasileiros, da Seleção de 70 e de 82 e de todos os grandes craques do passado.

Atualmente estudando para o Vestibular 2006, pretende cursar comunicação social na UFMG. É torcedor do Palmeiras e apreciador dos times europeus. Seus ídolos no futebol são Pelé, Zidane, Rivaldo e Ronaldo.
Torcedor do Santos, faz cursinho preparatório para Comunicação Social. Apaixonado por futebol nacional e internacional. Seus jogadores favoritos são Renato e Zidane.
Estudante do 7.º período de Administração na UFV. Aprendeu a acompanhar futebol com os olhos da razão, sem ‘torcedismos’. Fã dos jornalistas Paulo Vinícius Coelho e Juca Kfouri. Na Copa do Mundo não vai torcer pela Seleção, por não apoiar a CBF.
25 junho 2005
Brasil está na final!

Brasil e Alemanha aos poucos vão formando uma nova e renovada rivalidade.

Desde a final da última Copa, onde as seleções se encontraram pela primeira vez em Mundiais, as seleções seguiram caminhos diferentes. A seleção brasileira conquistou a Copa América de forma heróica, a alemã decepcionou na Euro. O mundo aplaude de pé os nossos craques e ao mesmo tempo comentam o péssimo futebol alemão da atualidade.

Se há momentos diferentes entre as seleções, uma coisa é clara: toda vez que há um encontro o mundo pára para ver o clássico. Aconteceu isto em 2004 quando as seleções empataram em 1 a 1, num péssimo jogo e voltou a acontecer hoje, em Nuremberg. Ontem, em menor escala, Brasil e Alemanha se pegaram nas quartas-de-final do Mundial Sub-20 e nossos garotos se deram melhor, mesmo não jogando tudo que sabem.

Na Copa das Confederações, porém, a seleção não tinha um bom retrospecto. Uma vitória, um empate e uma derrota. Os alemães, donos da festa, tinham duas vitórias e um empate contra os argentinos. O jogo prometia.

Em campo, tudo começou normal. Dois times cautelosos. Aos poucos, o jogo foi tornando-se lento. Se o Brasil não criava, os alemães também não, mesmo tendo chegado mais ao gol de Dida.Aos 21 minutos da primeira etapa, em uma cobrança de falta de Adriano, o Brasil abriu o placar. Adriano, que não estava fazendo um bom torneio, marcou seu segundo gol na Copa, o segundo de fora da área. Aleluia! Podemos respirar e esperar os alemães!Era o quê Parreira queria, era o quê todos nós queríamos, mas logo depois, em uma das bobeiras da defesa, Lukas Podolski empatou em uma cabeçada. Inadmissível! Como uma defesa deixa o adversário cabecear na linha da pequena área?

A realidade é que nenhuma seleção merecia ter marcado. E merecia continuar assim, mas o juiz decidiu interferir na partida. Aos 43 minutos, Adriano passou por Huth perdeu na corrida para Adriano e fez pênalti. Claríssimo. E Ronaldinho fez o nosso segundo gol, 2 a 1.

E quando as malas globais comentavam que era só alguém encostar em um alemão na área que seria pênalti que Émerson coloca a mão em Ballack. Pênalti? Acho que não, mas o juiz chileno marcou. O próprio Ballack bateu e empatou o jogo.

Se fosse por merecimento, o primeiro tempo deveria ter terminado em 0 a 0.

No segundo tempo, porém, algumas mudanças. A maior e melhor: Cicinho no lugar do bom lateral direito Maicon. Cicinho foi um ponto para Parreira. Acertou a lateral direita que não estava jogando bem.

Mas chances de gol não apareceram, só uma ou outra. Só quando faltavam 14 minutos para o fim do jogo, Adriano, que foi eleito o melhor jogador da partida pela FIFA, marcou um belo gol. Um gol típico de atacantes de força com habilidade. E a partir daí, como no jogo de ontem a Alemanha teria que subir ao ataque. E quem disse que eles sabiam fazer isso? Então fim de festa: Brasil 3, Alemanha 2. Em mais uma vitória brasileira sobre o futebol decadente dos alemães. Amanhã México e Argentina fazem a outra semi-final e há uma grande chance de mais um Brasil e Argentina, os maiores do futebol atual.

Melhor jogador em campo: Adriano
Destaque negativo: a péssima arbitragem.

Luiz Felipe Pedone | 4:21 PM |
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