Colunas e críticas sobre o futebol do presente e do passado. Análise das partidas e da atuação da Seleção, escalações, Campeonato Brasileiro e opinião dos colunistas. Cobertura do futebol nacional e internacional rumo à Copa do Mundo.

Redator publicitário e estudante de publicidade, pretendendo cursar jornalismo. Torcedor do Corinthians (SP). Grande fã do Ryan Giggs e de vários jogadores brasileiros, da Seleção de 70 e de 82 e de todos os grandes craques do passado.

Atualmente estudando para o Vestibular 2006, pretende cursar comunicação social na UFMG. É torcedor do Palmeiras e apreciador dos times europeus. Seus ídolos no futebol são Pelé, Zidane, Rivaldo e Ronaldo.
Torcedor do Santos, faz cursinho preparatório para Comunicação Social. Apaixonado por futebol nacional e internacional. Seus jogadores favoritos são Renato e Zidane.
Estudante do 7.º período de Administração na UFV. Aprendeu a acompanhar futebol com os olhos da razão, sem ‘torcedismos’. Fã dos jornalistas Paulo Vinícius Coelho e Juca Kfouri. Na Copa do Mundo não vai torcer pela Seleção, por não apoiar a CBF.
10 junho 2005
Para cair na real!
Salto alto e seleção: Perigo!

Eu não sou uma pessoa que gosta de derrotas, como a maioria, e a derrota da última quarta-feira ainda não me deixou a cabeça. A falta de empenho foi assustadora. Mas, olhando por outro lado, esta derrota veio em um bom momento para nós e nos ajuda a acordarmos para a realidade.

A mídia, os torcedores e até mesmos os dirigentes da CBF diziam que o jogo seria fácil, que nosso time era melhor e que nós estávamos em um degrau acima do resto do mundo (e talvez nós estejamos mesmo, afinal, os hermanos disseram isto também!).

Sim, provavelmente somos os mais habilidosos, os mais técnicos e o elenco mais completo, mas uma coisa eles esqueceram: futebol não é só habilidade, blá-blá-blá.

Faltou respeito pelo adversário, faltou dedicação para estudá-lo e faltou vontade de correr, bater e marcar igual aos argentinos.

Nós entramos em campo com o famoso ar de superioridade, que é até comum na nossa seleção. Alguém já viu o Brasil fazer o jogo da sua vida? A Argentina faz, mas o Brasil não. A Argentina tem medo, o Brasil respeito. E isso entra na cabeça do jogador, quer queiram ou não.

A seleção levou um baque, aprendeu que não é a ?super-seleção? dita por todos. Aprendeu também que se não existir outras virtudes, o talento não ganha e acima de tudo, que nós não somos imbatíveis.

Eu fiquei menos triste pela derrota não ter acontecido na Copa, daqui a um ano. E feliz por esta seleção não ter embalado neste clima de "já ganhou". Quero uma seleção ofensiva, que dê show. Afinal, quem ama futebol quer, mas quero que esta seja uma seleção que comemore após os 90 minutos do dia 9 de julho de 2006, e não na véspera ou no mês anterior, senão teremos mais uma geração genial jogada no lixo. E pela falta do quê mais falta nos outros lugares: habilidade e blá-blá-blá.

Notas: Argentina, Irã, Japão, Arábia Saudita e Coréia do Sul já se classificaram para a Copa do Mundo. Agora o Brasil irá enfrentar o Chile dia 3 de setembro, provavelmente em Brasília. A seleção precisa de três pontos para classificar-se matematicamente para a próxima Copa do Mundo.
Luiz Felipe Pedone | 5:22 PM |
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