Colunas e críticas sobre o futebol do presente e do passado. Análise das partidas e da atuação da Seleção, escalações, Campeonato Brasileiro e opinião dos colunistas. Cobertura do futebol nacional e internacional rumo à Copa do Mundo.

Redator publicitário e estudante de publicidade, pretendendo cursar jornalismo. Torcedor do Corinthians (SP). Grande fã do Ryan Giggs e de vários jogadores brasileiros, da Seleção de 70 e de 82 e de todos os grandes craques do passado.

Atualmente estudando para o Vestibular 2006, pretende cursar comunicação social na UFMG. É torcedor do Palmeiras e apreciador dos times europeus. Seus ídolos no futebol são Pelé, Zidane, Rivaldo e Ronaldo.
Torcedor do Santos, faz cursinho preparatório para Comunicação Social. Apaixonado por futebol nacional e internacional. Seus jogadores favoritos são Renato e Zidane.
Estudante do 7.º período de Administração na UFV. Aprendeu a acompanhar futebol com os olhos da razão, sem ‘torcedismos’. Fã dos jornalistas Paulo Vinícius Coelho e Juca Kfouri. Na Copa do Mundo não vai torcer pela Seleção, por não apoiar a CBF.
03 julho 2005
Campeonato Mundial Juvenil FIFA - Holanda 2005
O futuro passou por aqui...


Considerações finais sobre o Mundial Sub-20

Ontem encerrou mais uma edição do Campeonato Mundial Sub-20, ou Campeonato Mundial Juvenil, organizado pela FIFA, e esse ano sediado na Holanda. Foi a 15ª edição da competição que, desde 1977, acontece todo ano ímpar.

Conforme o post anterior, a Argentina foi campeã do evento, com merecimentos. Pentacampeã, a Argentina soma com o Brasil, tetra campeão, nove títulos, dos, até agora, 15 disputados. O campeonato desse ano mostrou também a fragilidade das equipes juvenis européias. O velho continente, sediando o campeonato, não pôs nenhuma de suas Seleções entre os quatro melhores. Enquanto isso, a América do Sul colocou duas.

Mais uma vez a África mostrou o quanto fraqueja nas decisões. Nigéria e Marrocos perderam ontem a disputa do ouro e do bronze, apesar de terem brigado em pé de igualdade com os sulamericanos. Mas confirmou sua força nos mundiais de categorias de base.

Itália e Alemanha foram duas decepções. Observando as duas seleções, não dá pra encontrar grandes frutos a serem colhidos para o futuro. A Alemanha, talvez o goleiro Rene Adler. Mas os germânicos não precisam de goleiros. Precisam de jogador com poder de decisão. O atacante Marcell Jansen, esperanças alemãs pra competição, mostrou que ainda não tem capacidade de definir uma partida.

Os donos da casa também fraquejaram diante da força nigeriana, provando outro ponto-fraco do futebol europeu: capacidade física. Os times morrem quando precisam disputar uma prorrogação, tão comum nesse tipo de campeonato.

Da Seleção Brasileira, podemos tirar o grande lateral Rafael (Rafinha) que chamou a responsabilidade do jogo para si durante todo o torneio. Foi nosso grande trunfo. Mas o time teve outros destaques, como Rafael Sobis, Quirino, Bobô ou Arouca. O problema desses jogadores é que, como já disse aqui, eles pareciam mais interessados em aparecer de que em jogar para o time.

Os destaques levantados nesse mundial, como o ucraniano Oleksandr Aliiev, o holandês Babel ou o espanhol Llorente podem ser os nomes a serem apontados como grandes jogadores da Copa de 2010. Mas isso ainda é daqui há cinco anos... e esse período é mais que suficiente para que mudanças significativas aconteçam no panorama do futebol mundial.
thiagoleal | 8:36 PM |
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