Colunas e críticas sobre o futebol do presente e do passado. Análise das partidas e da atuação da Seleção, escalações, Campeonato Brasileiro e opinião dos colunistas. Cobertura do futebol nacional e internacional rumo à Copa do Mundo.

Redator publicitário e estudante de publicidade, pretendendo cursar jornalismo. Torcedor do Corinthians (SP). Grande fã do Ryan Giggs e de vários jogadores brasileiros, da Seleção de 70 e de 82 e de todos os grandes craques do passado.

Atualmente estudando para o Vestibular 2006, pretende cursar comunicação social na UFMG. É torcedor do Palmeiras e apreciador dos times europeus. Seus ídolos no futebol são Pelé, Zidane, Rivaldo e Ronaldo.
Torcedor do Santos, faz cursinho preparatório para Comunicação Social. Apaixonado por futebol nacional e internacional. Seus jogadores favoritos são Renato e Zidane.
Estudante do 7.º período de Administração na UFV. Aprendeu a acompanhar futebol com os olhos da razão, sem ‘torcedismos’. Fã dos jornalistas Paulo Vinícius Coelho e Juca Kfouri. Na Copa do Mundo não vai torcer pela Seleção, por não apoiar a CBF.
31 agosto 2005
É mesmo o Parreira?
Três atacantes? Time do Parreira?? Há! Conta outra!!

Não, não é piada. Para o jogo contra o Chile, nesse próximo domingo, no estádio Mané Garrincha em Brasília, Parreira escalou um trio mais ofensivo que de costume: Ronaldo, Adriano e... Robinho!

Ronaldinho, suspenso, não atua nessa partida - tecnicamente, o Brasil só precisa de um empate para se confirmar na Copa da Alemanha. Ao invés de um meia-atacante, Parreira põe no lugar do Melhor do Mundo um atacante hábil e veloz. Robinho deixa o time do Brasil 1/3 mais ofensivo.
Parreira insiste no formato com dois centroavantes - Ronaldo-Adriano. Esse formato ainda não deu certo nas eliminatórias (Ronaldo-Luiz Fabiano) nem na Copa América (Luiz Fabiano-Adriano). A dupla Ronaldo-Adriano ainda não vingou. Parreira agora coloca entre os dois Robinho. A Seleção, de fato, precisa de um cara com as características de Robinho apoiando o centroavante. Mas não é por isso que vai precisar de dois centroavantes.

Na ausência de Ronaldinho, Parreira poderia aproveitar para adiantar um pouco mais o Kaká (que é meia-atacante). Põe o menino armando lá na frente que ele é bom. Ele fazia isso - e muito bem, no São Paulo. Para a posição do Kaká, escalaria o Alex. Teríamos um ataque com Alex-Kaká-Robinho-Ronaldo. Mais lógico e com mais possibilidades de funcionar. Mas Alex nem convocado foi... então adianta o Juninho Pernambucano. Mas pelo menos escale o time com alguma lógica!

Ao invés disso, Parreira parece ter decidido agradar torcedor. E temos esse ataque desnecessário com dois centroavantes MESMO. Dois homens com a mesma característica - imaginem um time com dois goleiros.

Tudo bem. O Brasil vai vencer o Chile e todos vão achar que a dupla - ou melhor, trio - dá certo. Mas as coisas não funcionam assim. O Chile vai a Copa do Mundo? Se for, tem o mesmo dível dos adversários mais difíceis que o Brasil deve ter pelo caminho - uma Argentina, uma Inglaterra, uma Holanda ou uma República Tcheca? Pois é...
thiagoleal | 12:36 AM |
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