Colunas e críticas sobre o futebol do presente e do passado. Análise das partidas e da atuação da Seleção, escalações, Campeonato Brasileiro e opinião dos colunistas. Cobertura do futebol nacional e internacional rumo à Copa do Mundo.

Redator publicitário e estudante de publicidade, pretendendo cursar jornalismo. Torcedor do Corinthians (SP). Grande fã do Ryan Giggs e de vários jogadores brasileiros, da Seleção de 70 e de 82 e de todos os grandes craques do passado.

Atualmente estudando para o Vestibular 2006, pretende cursar comunicação social na UFMG. É torcedor do Palmeiras e apreciador dos times europeus. Seus ídolos no futebol são Pelé, Zidane, Rivaldo e Ronaldo.
Torcedor do Santos, faz cursinho preparatório para Comunicação Social. Apaixonado por futebol nacional e internacional. Seus jogadores favoritos são Renato e Zidane.
Estudante do 7.º período de Administração na UFV. Aprendeu a acompanhar futebol com os olhos da razão, sem ‘torcedismos’. Fã dos jornalistas Paulo Vinícius Coelho e Juca Kfouri. Na Copa do Mundo não vai torcer pela Seleção, por não apoiar a CBF.
05 agosto 2005
O gênio está de volta
Zinedine Zidane volta a defender seu país

FUTEBOL INTERNACIONAL
Quando penso num camisa 10 clássico, um sujeito digno de usar o número imortalizado pelo rei Pelé, por Maradona (Deus?) e por Michel Platini, o únco nome que me vem à cabeça no futebol moderno é o de Zinedine Zidane.
Herói de seu país na final da Copa de 98, Zidane sempre foi, a meus olhos, um jogador infalível. Sua postura em campo pode ser comparada a de Cruyff ou a de Falcão. Seu domínio de bola é perfeito, e sua visão de jogo o deixa no mesmo nível dos craques do passado. Não por acaso, foi eleito por três vezes o melhor jogador do mundo pela FIFA.

A Copa de 2002 foi um fracasso para a Seleção Francesa. Atual campeã e apontada como favorita antes da competição, Les Bleus não marcaram um gol se quer. Zidane estava machucado. Entrou em campo apenas na última partida, derrota de 2x0 para a Dinamarca. E se esforçando muito. Fracasso francês.
Zizu se aposentou da Seleção Francesa após outro fracasso: eliminação pré-matura da Eurocopa 2004 na derrota para a então futura campeã Grécia. E a França entra num princípio de crise, precisando buscar pontos fora de casa contra a Irlanda e a Suíça para se garantir na Copa do Mundo. É mole?

Recentemente, para o amistoso contra a Costa do Marfim, seleção bola da vez africana quase garantida na Copa (e ainda conta com o craque Didier Drogba, do Chelsea), a Federação Francesa deu uma notícia que animou sua torcida: Zidane volta a defender Les Bleus.

Zizu deixa claro que volta à Seleção Francesa por amor à camisa, e não porque é o único capaz de pôr os franceses na Alemanha. "Quero ajudar, mas não sou Salvador da Pátria", declarou. De fato, se a presença de Zidane fosse o bastante para que a Seleção Francesa atingisse o mesmo nível de Brasil ou Argentina, Les Bleus não teriam caído diante da Grécia em 2004. Mas só o fato deste gênio estar usando a camisa 10 de seu país, já dá um ânimo muito maior a time e torcida. Os ingressos para a partida com a Costa do Marfim, a ser realizada em Montpellier, esgotaram.

Sem nenhuma mágoa de torcedor pela final da Copa de 98, fico feliz pela volta de Zidane à Seleção. Não sei quando vou ver um outro meia com a mesma classe de Zizu em campo. E, na minha memória, fica uma brincadeira feita entre o narrador Milton Leite, à época na ESPN Brasil, e um telespectador, durante uma partida do Real Madrid: "Zidane teria espaço para jogar no Figueirense?", perguntou o telespectador. Milton deu uma risada e respondeu "Talvez, se ele treinasse um pouco" Nesse instante Zidane pega na bola, faz uma mágica qualquer e dribla um volante com um passe de letra. E o Milton diz "Olha aí o Zidane. Joga nada o Zidane, né?"

Bienvenue retour, Zizu!!
thiagoleal | 2:09 PM |
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