Colunas e críticas sobre o futebol do presente e do passado. Análise das partidas e da atuação da Seleção, escalações, Campeonato Brasileiro e opinião dos colunistas. Cobertura do futebol nacional e internacional rumo à Copa do Mundo.

Redator publicitário e estudante de publicidade, pretendendo cursar jornalismo. Torcedor do Corinthians (SP). Grande fã do Ryan Giggs e de vários jogadores brasileiros, da Seleção de 70 e de 82 e de todos os grandes craques do passado.

Atualmente estudando para o Vestibular 2006, pretende cursar comunicação social na UFMG. É torcedor do Palmeiras e apreciador dos times europeus. Seus ídolos no futebol são Pelé, Zidane, Rivaldo e Ronaldo.
Torcedor do Santos, faz cursinho preparatório para Comunicação Social. Apaixonado por futebol nacional e internacional. Seus jogadores favoritos são Renato e Zidane.
Estudante do 7.º período de Administração na UFV. Aprendeu a acompanhar futebol com os olhos da razão, sem ‘torcedismos’. Fã dos jornalistas Paulo Vinícius Coelho e Juca Kfouri. Na Copa do Mundo não vai torcer pela Seleção, por não apoiar a CBF.
09 outubro 2005
Amistoso de luxo?
Brasileiros jogam em ritmo de amistoso

A seleção brasileira visitou os bolivianos pela penúltima rodada das Eliminatórias para a próxima Copa com um só pensamento: poupar-se. O time, quase todo reserva, entrou em campo em ritmo lento e, se não fossem os mais de três mil quilômetros de altitude da cidade La Paz, poderíamos considerar o jogo um amistoso de luxo.

Mesmo com o empate, a seleção dominou o jogo e a correria imposta pela seleção da Bolívia poucas vezes surtiu efeito. A altitude, mais uma vez, foi o maior inimigo dos brasileiros.

Aos 25 minutos do primeiro tempo, em uma das arrancadas do galáctico Robinho, parada naquela oportunidade por falta, resultou no único gol brasileiro na partida. Juninho Pernambucano, em uma bela cobrança, colocou a bola no ângulo esquerdo de Arias. O goleiro boliviano foi infeliz na jogada, mas não foi o responsável pelo gol.

No lance do gol, os dois melhores jogadores da seleção no jogo. Robinho, um dos poucos que não sentiram tanto o problema da altitude e Juninho, que foi bem na organização do meio-campo brasileiro.

A defesa, que com exceção de Roque Júnior, era toda reserva, falhou no gol dos bolivianos e em algumas oportunidades no primeiro tempo. Várias foram às vezes que os velozes Botero e Castillo (este só no segundo tempo) apareciam sem marcação na área brasileira. Roque e Luisão, dois zagueiros pesados, sentiram muito o ar rarefeito.

O ataque, com Robinho e Adriano por quase todo o jogo, não funcionou muito bem, mas também não foi mal. Adriano, mais um pesadão, sentiu jogar em La Paz e pouco fez pelo time. A única boa chance do craque da Inter veio aos 30 minutos do segundo tempo, quando recebeu um lindo passe do menosprezado Ricardinho pela esquerda da área boliviana e quase marcou. Robinho, bem ágil, criou algumas boas jogadas, mas não teve muito apoio dos meio-campistas e muito menos dos laterais.

No gol, Júlio César foi muito consistente. Fez belas defesas quando foi requisitado.

A seleção fecha a sua participação nas Eliminatórias contra a Venezuela, em Belém. Este sim deve ser um amistoso de luxo.

Quem jogou: Júlio César, Cicinho, Luisão, Roque Júnior e Gilberto (Gustavo Nery, 13 min. do segundo tempo); Gilberto Silva, Renato (Alex, 13 min. do segundo tempo), Juninho Pernambucano (Júlio Baptista, 36 min. do segundo tempo) e Ricardinho; Robinho e Adriano.
Luiz Felipe Pedone | 11:12 PM |
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