Colunas e críticas sobre o futebol do presente e do passado. Análise das partidas e da atuação da Seleção, escalações, Campeonato Brasileiro e opinião dos colunistas. Cobertura do futebol nacional e internacional rumo à Copa do Mundo.

Redator publicitário e estudante de publicidade, pretendendo cursar jornalismo. Torcedor do Corinthians (SP). Grande fã do Ryan Giggs e de vários jogadores brasileiros, da Seleção de 70 e de 82 e de todos os grandes craques do passado.

Atualmente estudando para o Vestibular 2006, pretende cursar comunicação social na UFMG. É torcedor do Palmeiras e apreciador dos times europeus. Seus ídolos no futebol são Pelé, Zidane, Rivaldo e Ronaldo.
Torcedor do Santos, faz cursinho preparatório para Comunicação Social. Apaixonado por futebol nacional e internacional. Seus jogadores favoritos são Renato e Zidane.
Estudante do 7.º período de Administração na UFV. Aprendeu a acompanhar futebol com os olhos da razão, sem ‘torcedismos’. Fã dos jornalistas Paulo Vinícius Coelho e Juca Kfouri. Na Copa do Mundo não vai torcer pela Seleção, por não apoiar a CBF.
31 outubro 2005
Memória: Copa do Mundo de 1986
Maradona conquista o segundo Mundial para a Argentina. Brasil fracassa de novo

A 13ª Copa do Mundo, prevista inicialmente para ser sediada na Colômbia, aconteceu no México. Mesmo com interesse de países como Brasil, Estados Unidos e Canadá, a FIFA achou que os mexicanos eram donos da melhor estrutura. A Colômbia, por problemas financeiros e políticos, não quis sediar o Mundial e o México tornou-se o primeiro país na história a sediar duas Copas (junto com a de 1970).

Vinte e quatro times participaram do Mundial, o mesmo número de participantes de 1982, na Espanha. A maior diferença foi o método de disputa, bem parecido com o atual.

A seleção brasileira manteve Telê Santana, técnico na Copa anterior. O elenco que foi ao Mundial era:

Goleiros: Carlos (Corinthians) e Tafarell (Internacional-RS).
Zagueiros e laterais: Leandro (Flamengo), Edson (Corinthians), Josimar (Botafogo), Júlio César (Guarani), Edinho (Fluminense) e Branco (Fluminense).
Meio-campistas: Elzo (Atlético-MG), Alemão (Botafogo), Júnior (Flamengo), Falcão (Roma), Sócrates (Corinthians), Silas (São Paulo) e Zico (Flamengo).
Atacantes: Casagrande (Corinthians), Renato Gaúcho (Grêmio), Muller (São Paulo), Éder (Atlético-MG) e Careca (São Paulo).


O grupo Brasileiro foi o D, que tinham, além do Brasil, Espanha, Irlanda do Norte e Argélia. O primeiro jogo, contra os espanhóis, terminou em 1-0 para o Brasil, com gol de Sócrates. O segundo jogo, contra a Argélia, terminou mais uma vez 1-0 para os brasileiros. Só no terceiro jogo, contra a Irlanda do Norte, que a seleção conseguiu uma boa vitória, fazendo 3-0 com certa facilidade.

Classificada, a seleção enfrentou a Polônia nas oitavas-de-final e venceu com facilidade, 4-0.

Nas quartas-de-final, um dos jogos mais importantes e tristes da história da seleção. Encarando a França, do grande Michel Platini, a seleção brasileira deu adeus a Copa, perdendo nos pênaltis por 4-3, após um jogo equilibrado.

Nesta Copa a seleção despedia-se de Zico, um dos grandes jogadores brasileiros que infelizmente não conquistou um Mundial. No jogo contra a França, Zico teve um pênalti no tempo normal e o desperdiçou.

A seleção Argentina, que havia passado pela Inglaterra nas quartas-de-final, num jogo marcado por duas jogadas de Maradona. Uma genial e outra, se é que pode ser considerada assim, de esperteza. O primeiro gol saiu de uma linda jogada em que Diego Maradona driblou boa parte do time inglês e sozinho, saindo do meio-campo, marcou um dos gols mais bonitos da história das Copas. O outro, em um cruzamento, o mesmo Maradona marcou com um estranho toque de mão, que não foi visto pelo juiz da Tunísia Ali Bennaceur.

A Argentina de Maradona conquistou o Mundial contra a Alemanha Ocidental, no estádio Asteca. O público de mais de 110 mil pagantes viu a segunda conquista dos nossos vizinhos, que bateram a Alemanha em 3-2.

O maior destaque do Mundial foi Maradona, que se firmou como um dos maiores jogadores da história do futebol. O destaque negativo foi o fim de Zico, que mesmo conquistando tudo que podia como jogador de clube, não conseguiu erguer a Copa do Mundo da FIFA.
Luiz Felipe Pedone | 8:01 PM |
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