Ele está de volta! Depois de fazer escola, ensinando Edílson e Denellon, ele voltou! Mais experiente, mais ousado, mais ladrão! Márcio Rezende de Freitas!

O duelo esperado, a grande final. O jogo que decidiria o campeonato foi marcado ? ou melhor, manchado - pelo grave erro do árbitro Márcio Rezende de Freitas. Afirmo o erro de Márcio, ao não dar o pênalti para o Colorado e ao expulsar Tinga, mas nada garantiria a vitória do Inter. Talvez Fábio Costa fizesse bela defesa, talvez a bola caprichosamente bateria na trave, mas a chance era única, a vitória do Inter estaria a 11 metros de distância.
Do mesmo modo que os Brasileiros de 03 e 04 este famoso Zveitão 05, foi rivalizado na reta final por somente duas equipes. Internacional e Corinthians, foram realmente os melhores durante a temporada, e no jogo deste Domingo (20/11), apesar do grande equilíbrio, ligeiramente o Inter foi melhor.
Rafael Sóbis, vem mostrando que tem talento, e provou ao Timão que dispensou os serviços de um grande jogador ? o atacante jogou nos juniores do Corinthians -, o atleta de cabelos pintados e visual irreverente marcou um golaço, e fez Betão e Marinho dançarem. Do outro lado Carlitos Tevez, voltou em grande estilo. Sempre mostrando muita raça, o jogador estava onde fosse preciso, seja na linha do gol para a empurrar a bola pras redes, ou na zaga, ajudando na marcação e desarmando as jogadas coloradas.
Mas Márcio Rezende voltou a ser notícia nos jornais - melhor seria na seção Policial -, pois erros graves em grandes decisões ele possui vários. Um árbitro nunca confiável, e supostamente convocado para este duelo, pois por sorte nossa, a aposentadoria esta próxima, e a CBF não poderia deixar batido o afastamento de um de seus melhores integrantes da quadrilha. O prêmio de apitar a decisão devia ser dada ao famoso árbitro de 95 ? como ele é querido em Santos -.

O jogo

35 mil pessoas no Pacaembu. Estádio tomado pela Fiel Torcida, a festa estava pronta. Mas esqueceram de convidar o Internacional, que bela partida fez. Mas o convidado especial estava em campo, à estrela da partida foi chamada. Tevez?! Talvez Roger, torcendo das arquibancadas?! Ou melhor.Adriane Galisteu com a camisa do Corinthians?! Não! O convidado que roubou a cena da festa foi Márcio Rezende de Freitas, o árbitro mineiro famoso por suas péssimas atuações.
A partida começou e o Inter acuado estudava o time paulista. Desde o começo o jogo estava disputado, Gustavo Nery, aproveitando grande jogada de Carlitos, balançou o travessão de Clêmer. Depois deste lance, o jogo parecia trocas de saques jornadas nas estrelas ? em comparação ao vôlei -, Fábio Costa e Clêmer trocavam chutões de gol à gol.
Quando o Corinthians botou a bola no chão e começou a trocar passes, as chances começaram a aparecer, e logo resultou no gol, que já fizera a Fiel gritar é campeão. Nilmar em mais um lance de agilidade e inteligência deixou Carlos Alberto em grande oportunidade, este fez bonita jogada, e ao cruzar para a área, a bola desviou em Perdigão, tirando Clêmer da jogada e dando de bandeja o gol ao argentino Tevez.
O gol animou a torcida corinthiana e aos jogadores. O Timão foi em busca de mais gols, pois sabia que o Inter tinha time e força para conseguir a virada. Os gols não vieram e a decisão estava a 45 minutos do fim.

O Inter voltou à segunda etapa com disposição de ganhar o jogo e chegar à liderança do Zveitão.Fernandão em tarde pouco inspirada, devia sentir a recente contusão, mas Sóbis jogava por ele próprio e pelo companheiro de ataque. O atacante já procurado por equipes do exterior, buscava o gol e tentava na individualidade o empate.Com belos chutes de perna esquerda e perna direita assustava o goleiro corinthiano, e num desses lances, acertou um ?balaço? de fora da área, não dando a mínima chance de Fábio Costa tentar evitar o gol colorado. O Inter mandava no jogo, a bola rolava agora no campo de defesa da equipe paulista, Elder Granja e Tinga entravam de surpresa e com Rafael Sóbis, armavam as melhores oportunidades de gol.

O jogo estava bonito, os dois times procuravam a vitória, mas Márcio Rezende de Freitas estava apático, ainda não mostrara a que veio. 10 anos após errar em uma final de Brasileiro ? deu o título ao Botafogo em 95- Márcio mostrava sua incompetência em grandes jogos novamente. Em um lance claro, Tinga foi derrubado por Fábio Costa dentro da grande área. Penalidade máxima obviamente. Mas o juiz de mais de 1100 jogos apitados nada marcou, e expulsou o injustiçado Tinga. Lamentável o apito amigo. Mais uma vez CBF e STJD mostram suas caras no futebol brasileiro.

Com um jogador a menos, o Inter soube suportar as investidas corinthianas, e ainda assustou Fábio em alguns lances. Não demonstrou em nenhum momento medo da camisa alvinegra. O jogo terminava com placar de 1 a 1, e com o Corinthians mais perto do Tetra campeonato.

Não há porque tirar os méritos do Corinthians, o time lutou em campo, e nada tem a ver com a ignorância da cúpula do futebol verde amarelo.