As contusões que podem atrapalhar Seleções no Mundial da Alemanha

Caso Edmílson: O bom e versátil Edmílson vinha recuperado de lesão no joelho e trilhava um caminho de superação com a conquista da Liga dos Campeões pelo Barcelona. Preferido de 10 entre 10 treinadores, Edmílson era conhecido como o 12º jogador por sua habilidade tanto na zaga quanto na saída, atuando como volante. O joelho voltou a incomodar - desta vez, ao invés dos ligamentos, foi o menisco. Edmílson foi cortado. Para seu lugar, chamado Mineiro, do São Paulo.

E o Mineiro? O gaúcho (sim, gaúcho) Mineiro está longe de ser o melhor volante brasileiro. Mas é, sem dúvida, o mais esforçado e eficiente do Brasil. Convocado 4 vezes antes para Seleções Brasileiras, recebeu sua recompensa e participará de sua 1ª e muito provavelmente única Copa do Mundo. Mais ofensivo que Edmílson, Mineiro se adianta, finaliza bem e é ótimo marcador. No entanto, não joga na zaga como Edmílson. Isso pode proporcionar um time um pouco mais ofensivo, caso Parreira opte por um terceiro volante - e Mineiro fará as vezes de Mazinho no Mundial de 94. Foi uma excelente escolha. Talvez não melhor que Edmílson. Apenas diferente.

Djibril Cissè: O francês fraturou a fíbula ontem, em amistoso contra a China, e fica de fora do que seria seu segundo mundial. Não gosto do Cissè e não acho sua perda grave à Seleção Francesa. O centroavante, que opta pela força bruta e pouca técnica, fica muito abaixo do nível de Henry e Trezeguet e não acrescentaria muito ao ataque francês. Para seu lugar, foi chamado Sidney Gouvou do Lyon. Longe de ser bom jogador também. Pelo jeito, a França não tem grandes opções no ataque. Pra mim, o ideal seria trazer o Pires, jogador de meio-campo que ainda tem algum gás. Para o ataque a França já tem uma ótima dupla... e ainda conta com o Wiltord e o Saha no banco de reservas.

Os Italianos: Desde já, informo que a Itália é minha favorita ao título desta Copa do Mundo. O time conta com uma defesa sólida, um bom meio-campo e atacantes eficientes. O que falta, segundo meu bom amigo Alexandre Fanático (http://www.fanaticoec.com) seria um homem de velocidade no ataque. Um Rossi de 82 ou Schilatti de 90. Mesmo assim, o time é bom e a má fase da seleção fora de campo indica uma possível superação azzurra. O problema é o possível desfalque desta defesa sólida, principal fator italiano. Com Nesta e Zambrotta machucados, a Itália pode perder dois grandes jogadores para as primeiras partidas - que serão vitais para a garantia do 1º lugar no grupo e evitar um possível combate com o Brasil já nas oitavas-de-final. Ah, vale destacar a incrível recuperação do Francesco Totti!

Os Alemães: A defesa é o que a Alemanha tem de melhor. Uma dupla com Huth e Metersacker garante segurança ao gol de Lenmann. O problema é o possível desfalque de Huth, machucado recentemente. E a estrela da equipe, Ballack, fica de fora do primeiro jogo da Seleção. Mesmo assim, dos casos aqui analisados, a Alemanha parece ser o menos grave. Ballack deve voltar para o segundo jogo. Huth se recupera em tempo. E a defesa já tem o Metersacker!

Wayne Rooney: O mais grave possível desfalque é o menino-prodígio inglês, que fraturou o pé a um mês atrás em clássico contra o Chelsea e ainda não se recuperou completamente. Já está treinando com bola após um tratamento milagroso e deve voltar ao time já na segunda fase. Será? Torçamos pra que volte! Afinal... o menino pode fazer história nessa Copa, e seguir a caminhada para ser um dos melhores atacantes da atualidade.