Colunas e críticas sobre o futebol do presente e do passado. Análise das partidas e da atuação da Seleção, escalações, Campeonato Brasileiro e opinião dos colunistas. Cobertura do futebol nacional e internacional rumo à Copa do Mundo.

Redator publicitário e estudante de publicidade, pretendendo cursar jornalismo. Torcedor do Corinthians (SP). Grande fã do Ryan Giggs e de vários jogadores brasileiros, da Seleção de 70 e de 82 e de todos os grandes craques do passado.

Atualmente estudando para o Vestibular 2006, pretende cursar comunicação social na UFMG. É torcedor do Palmeiras e apreciador dos times europeus. Seus ídolos no futebol são Pelé, Zidane, Rivaldo e Ronaldo.
Torcedor do Santos, faz cursinho preparatório para Comunicação Social. Apaixonado por futebol nacional e internacional. Seus jogadores favoritos são Renato e Zidane.
Estudante do 7.º período de Administração na UFV. Aprendeu a acompanhar futebol com os olhos da razão, sem ‘torcedismos’. Fã dos jornalistas Paulo Vinícius Coelho e Juca Kfouri. Na Copa do Mundo não vai torcer pela Seleção, por não apoiar a CBF.
16 junho 2006
Argentina 6 x 0 Sérvia & Montenegro
Esqueça o fiasco de 2002. A Argentina de 2006 é real. E com autoridade, no maior show protagonizado por uma equipe nesta Copa, aplicaram também a maior goleada.

Vamos por partes. Primeiro, a defesa. Mais uma invejável atuação da dupla Ayala e Heinze, que simplesmente não permitiram que o adversário finalizasse a gol. Interessante como Sorín é mais meio-campista que lateral-esquerdo, enquanto pelo outro lado Burdisso não ataca e completa a defesa quando um dos zagueiros precisa cobrir o lado esquerdo. À frente da zaga, Mascherano deu show. Uma parede intransponível.

Do meio pra frente, o atacante Saviola arrebentou. Jogando solto, caindo tanto pela direita quanto pela esquerda, foi decisivo ao participar de todos os três gols da Argentina enquanto esteve em campo. Riquelme participou menos, o que é bom para os hermanos: ao contrário do que se pensava, o time não depende tanto assim do craque.

Os gols argentinos merecem ser vistos e revistos várias vezes. O primeiro e o segundo -- de Rodriguez e Cambiasso -- começaram em jogadas pela esquerda, com troca de passes envolventes, deixando sempre alguém frente a frente com o goleiro para finalizar. Aliás, o time argentino impressionou pelo toque de bola.

Rodriguez marcou também o terceiro gol, após roubada de bola de Saviola na ponta direita. Em todos os gols e também na contusão de Lucho Gonzalez é possível ver a união do time argentino, sempre liderado por Sorín. E nesse primeiro tempo Sérvia & Montenegro não viu a bola.

Na etapa final a Argentina diminuiu o ritmo. Pekerman então lançou Tevez e Messi no jogo e a dupla protagonizou o restante do espetáculo, mantendo o alto desempenho da seleção. Messi fez a jogada do quarto gol, marcado por Crespo. Tevez fez um golaço, passando por dois adversários antes de tocar na saída do goleiro. E ainda sobrou tempo para Messi fazer o seu, em passe de Tevez. Não é só o Brasil que tem banco de reservas.

A atuação de todo o time argentino impressionou e encantou. Defesa sólida, meio-campo criativo e um ataque que se movimenta muito. Seja com os titulares ou com os suplentes, o time manteve o ritmo e massacrou.

Ainda é cedo, mas pintou uma tricampeã...
Humberto Fernandes | 11:57 AM |
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