Colunas e críticas sobre o futebol do presente e do passado. Análise das partidas e da atuação da Seleção, escalações, Campeonato Brasileiro e opinião dos colunistas. Cobertura do futebol nacional e internacional rumo à Copa do Mundo.

Redator publicitário e estudante de publicidade, pretendendo cursar jornalismo. Torcedor do Corinthians (SP). Grande fã do Ryan Giggs e de vários jogadores brasileiros, da Seleção de 70 e de 82 e de todos os grandes craques do passado.

Atualmente estudando para o Vestibular 2006, pretende cursar comunicação social na UFMG. É torcedor do Palmeiras e apreciador dos times europeus. Seus ídolos no futebol são Pelé, Zidane, Rivaldo e Ronaldo.
Torcedor do Santos, faz cursinho preparatório para Comunicação Social. Apaixonado por futebol nacional e internacional. Seus jogadores favoritos são Renato e Zidane.
Estudante do 7.º período de Administração na UFV. Aprendeu a acompanhar futebol com os olhos da razão, sem ‘torcedismos’. Fã dos jornalistas Paulo Vinícius Coelho e Juca Kfouri. Na Copa do Mundo não vai torcer pela Seleção, por não apoiar a CBF.
12 junho 2006
Austrália 3 x 1 Japão
Na estréia dos adversários do Brasil na Copa, a Austrália levou a melhor sobre os japoneses, em jogo marcado por duas polêmicas da arbitragem e pela inocência japonesa.

O jogo foi bom, melhor do que a maioria dos jogos até agora. O Japão é um time veloz, mais organizado dentro de campo, que apesar de ter tido menor posse de bola, dominou a partida antes da pressão australiana da metade do segundo tempo em diante. Já a Austrália tenta se aproveitar do jogo aéreo, mas sem exageros. Tem um ataque forte, com Kewell e Viduka, mas no geral o time é muito pegador, tanto na marcação quanto na violência.

E nesse confronto de duas escolas totalmente diferentes, a Austrália protagonizou a primeira virada da Copa. O Japão achou um gol na falha do goleiro Schwarzer ainda no primeiro tempo, quando Nakamura cruzou, o goleiro saiu mal, trombou com alguns japoneses e a bola entrou. Foi o primeiro lance polêmico do jogo. Houve dúvida se o goleiro sofreu falta no lance. Para mim o lance foi normal, sendo que Schwarzer saiu errado.

Os melhores do Japão foram Nakata, velho conhecido, e o "brasileiro" Alex, que não é só visivelmente diferente dos demais companheiros, como também tem mais malícia e experiência.

O goleiro Kawaguchi fez boa partida, com algumas defesas difíceis, mas falhou no gol de empate, aos 39 minutos do segundo tempo. Em lateral cobrado para dentro da área, Kawaguchi saiu muito mal, a bola sobrou no meio da área e na confusão Cahill marcou o gol australiano.

Não sabendo conter o ímpeto australiano, os japoneses continuaram acuados. Impressionante como o time não cruza bolas na área. Tudo bem que são "anões" perto dos "gigantes" australianos, mas curiosamente o único gol dos Samurais foi marcado em um cruzamento na área. Outras tantas oportunidades existiram e o Japão não conseguiu finalizar a gol. Paciência, Zico.

Aos 44 minutos, Cahill novamente marcou, em um chutaço de fora da área, que antes de entrar ainda acertou a trave. Era a virada australiana, que ficou ainda mais bonita com o gol de Aloisi, entrando com a bola dominada e chutando na saída do goleiro.

Os japoneses pediram um pênalti no segundo tempo, em mais um lance em que a bola poderia ter sido cruzada na área, mas ao invés disso houve uma entrada por baixo de um australiano derrubando o adversário. Eu não marcaria o pênalti.

Com os dois gols de saldo, pode ser que a Austrália enfrente o Brasil na segunda rodada como líder do grupo F.
Humberto Fernandes | 12:16 PM |
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