Apesar da evolução frente à Austrália, a seleção brasileira está longe de seu ideal, e os palpites dos pessimistas (me encontro entre eles) começam a se tornar realidade. As vitórias magras e sofridas nas 2 primeiras rodadas da Copa do mundo deixaram a torcida e a imprensa nacional apreensiva. O mais intrigante e temeroso é a passividade e conservadorismo excessivo de Parreira. Mesmo com a nítida falta de movimentação e espaço físico no campo de jogo para Ronaldo e Adriano, o técnico tetra campeão mantém a dupla, que como ele próprio refere-se como dupla de peso. Robinho teria lugar garantido na equipe titular caso o treinador da seleção fosse sensato e um pouco mais ousado. Mas infelizmente o selecionador brasileiro atende pelo nome de Carlos Alberto Parreira, e não por Luxemburgo ou Felipão, que já provaram em mais de uma oportunidade serem homens de coragem, que não temem tirar estrelas e entregarem o colete de reserva a estes. O jogo contra a Austrália foi aquém de quem pretende chegar ao titulo O que no mínimo nos enche de esperança é que nenhuma seleção, a não ser a Argentina, mostrou um futebol bonito e convincente. É torcer para que a dupla mais que experiente Parreira/Zagallo, note que o esquema dotado pela seleção não comporta dois jogadores fortes com poderio maravilhoso de finalização, pois a bola não chega sequer nestas condições para os atacantes. A entrada de Robinho nos 2 jogos fora fundamental, e se quisermos ser campeões sua titularidade será inevitável. Caso contrário o Hexa ficará para 2010.
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