Após uma queda de energia elétrica que arruinou o meu post, eis a segunda tentativa de publicá-lo.
A Espanha foi o último cabeça-de-chave a fazer sua estréia na Copa do Mundo. E logo contra a Ucrânia, seleção que se classificou com facilidade nas eliminatórias e que era tida como uma das surpresas do mundial.
Sem contar com total apoio da mídia, seja espanhola ou de qualquer outro lugar do mundo, os espanhóis, que nunca inspiraram muita confiança, desta vez arregalaram os olhos de muita gente.
A Espanha sobrou no jogo, mandando na posse de bola absurdamente no primeiro tempo. Antes que a Ucrânia pudesse acalmar o jogo, os espanhóis abriram o placar, aos 13 minutos. O ex-brasileiro Marcos Senna chutou de longe e o goleiro Shovkovskiy falhou, espalmando a bola para escanteio. Após a cobrança, Xabi Alonso cabeceou no primeiro pau e mandou para as redes.
Quatro minutos depois, em falta na entrada da área, David Villa cobrou, a bola desviou na barreira e enganou o goleiro. A Espanha já abria 2-0, assombrando os ucranianos.
Tudo que a Ucrânia conseguia era ficar em impedimento, seja com Shevchenko ou outro jogador qualquer. Foram vários durante todo o jogo. Enquanto isso Iker Casillas mantinha sua bela camisa branca intacta.
No segundo tempo, com duas mudanças no time, a Ucrânia poderia esboçar uma reação. Poderia. Com 3 minutos a Espanha matou o jogo, em um lance muito polêmico. Fernando Torres foi ligeiramente puxado pelo calção fora da área, não se desequilibrou, finalizou mal e o goleiro defendeu. O árbitro não só marcou pênalti como expulsou o zagueiro Vashchuk. Na cobrança, Villa marcou seu segundo gol no jogo, o primeiro de pênalti da Copa.
Mesmo com a goleada a Espanha mandava completamente no jogo. Para fechar a conta, uma excelente troca de passes deixou Torres na entrada da área para finalizar e marcar.
Não se esperava tanto da Espanha como não se esperava tão pouco da Ucrânia, que protagonizaram a maior goleada da Copa.