Alô, Brasil! Cuidado com a República Tcheca!
É a primeira seleção nesta Copa que vejo atuar no 4-5-1, sem abrir mão do ataque. Claro que no primeiro tempo as ações ofensivas buscavam o grandalhão Jan Koller, de 2,02m, mas depois que este se machucou -- o que é uma perda considerável --, os tchecos passaram a finalizar mais e buscar menos vezes a linha de fundo para cruzamentos na área.
Por incrível que pareça, o time norte-americano não é tão ruim assim. Por algum tempo no primeiro tempo até tentou dificultar a vida tcheca, mantendo maior posse de bola inclusive, mas sem sucesso. Falta habilidade.
Com um meio-de-campo muito aplicado, marcando exemplarmente, a República Tcheca deu um banho de bola. Petr Cech levou um chute na trave e só, não foi mais exigido. Os armadores Pavel Nedved e Tomás Rosicky conduziram o time ao ataque sempre criando boas oportunidades, parte das vezes abrindo com os laterais.
Aliás, foi em um cruzamento de Grygera que Koller abriu o placar logo aos 4 minutos. Rosicky ampliou para 2 x 0 em um chutaço de fora da área. O próprio Rosicky ainda acertou um chute no travessão e marcou o terceiro gol tcheco para sacramentar a primeira goleada da Copa.
A República Tcheca vai lamentar a perda de seu centroavante grandalhão, cuja contusão aparentemente é grave. Outro atacante famoso, Milan Baros, também está machucado. No mais, os tchecos mostraram que não é preciso atacar do primeiro ao último minuto ou jogar com três atacantes para ser um time ofensivo. Encheram os meus olhos.
Curioso é que o ranking da FIFA, que não é parâmetro pra nada, aponta os tchecos como a segunda seleção do mundo, com os EUA na quinta colocação. Tudo bem quanto ao segundo lugar, mas os americanos em quinto?!