Itália e Estados Unidos fizeram um dos melhores e mais movimentados jogos da Copa do Mundo da Alemanha. Surpreendente como os italianos não sabem lidar com favoritismo e os americanos montaram um time competitivo. Os Estados Unidos dominaram totalmente o jogo em seu início, até que em uma falta na linha de fundo, Pirlo cobrou e Gilardino cabeceou para o gol. A defesa americana não acompanhou o lance. Cinco minutos depois, o empate, novamente através de uma falta cobrada na área. O italiano Zaccardo tentou cortar mas jogou contra. No lance seguinte De Rossi agrediu o americano Mc Bride com uma cotovelada e foi expulso. Com um jogador a mais os EUA partiram pra cima dos italianos. Marcello Lippi foi obrigado a trocar Totti por Gattuso para reconstituir o meio-de-campo. Porém, um carrinho exagerado de Mastroeni no último minuto do primeiro tempo igualou os times em dez jogadores. Pra piorar, com dois minutos da etapa final o zagueiro Pope recebeu segundo cartão amarelo e também foi expulso. A situação se inverteu e a Itália passou a ter vantagem numérica. Só que na base da empolgação ou da fantasia os americanos mandavam na partida, atacando sem medo. Até marcaram um gol, mas anulado por impedimento. O jogo ficou aberto, com grandes espaços no campo. A Itália esboçou uma pressão no fim, contida pelo goleiro Keller, que acabou eleito o melhor jogador em campo. Como o jogo foi atípico, com muitas expulsões, é difícil tentar analisar taticamente as equipes. Zambrotta no lugar de Grosso deu nova vida para a lateral-esquerda italiana, mas Totti sozinho no meio-de-campo para ligar a defesa ao ataque não tem dado resultado. O empate não classificou a Itália e manteve os Estados Unidos na briga. Na última rodada todas as quatro seleções têm chances de classificação. A Itália só depende de um empate.
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