Colunas e críticas sobre o futebol do presente e do passado. Análise das partidas e da atuação da Seleção, escalações, Campeonato Brasileiro e opinião dos colunistas. Cobertura do futebol nacional e internacional rumo à Copa do Mundo.

Redator publicitário e estudante de publicidade, pretendendo cursar jornalismo. Torcedor do Corinthians (SP). Grande fã do Ryan Giggs e de vários jogadores brasileiros, da Seleção de 70 e de 82 e de todos os grandes craques do passado.

Atualmente estudando para o Vestibular 2006, pretende cursar comunicação social na UFMG. É torcedor do Palmeiras e apreciador dos times europeus. Seus ídolos no futebol são Pelé, Zidane, Rivaldo e Ronaldo.
Torcedor do Santos, faz cursinho preparatório para Comunicação Social. Apaixonado por futebol nacional e internacional. Seus jogadores favoritos são Renato e Zidane.
Estudante do 7.º período de Administração na UFV. Aprendeu a acompanhar futebol com os olhos da razão, sem ‘torcedismos’. Fã dos jornalistas Paulo Vinícius Coelho e Juca Kfouri. Na Copa do Mundo não vai torcer pela Seleção, por não apoiar a CBF.
21 junho 2006
Nunca fomos tão poloneses
A dupla polaca que conquistou a Alemanha e comandou volta por cima da Seleção Anfitriã

Pois é. Muito se falava em Ballack, em Schweinsteiger, em Lehmann, em Kuranyi... e dois poloneses naturalizados são a sensação atual da Seleção Alemã.

E pensar que, durante a semana, Klose e Podolski discutiram durante treino, chamando grande atenção da mídia. A discussão seria um choque de egos, onde Podolski reclamou de que Klose não teria lhe feito um passe durante o coletivo, insinuado que durante os jogos o atacante e compatriota agiria da mesma forma.

Coube ao próprio Klose amenizar a situação, colocando a confusão em panos quentes diante da mídia. "É normal que as discussões aconteçam. Eu e o Podolski discutimos, mas disse a ele que somos grandes jogadores com um mesmo ideal, que é vencer a Copa do Mundo. Não é porque eu faço um gol que vou ser melhor que ele. Temos o mesmo ideal", disse o jogador.

Se Klose e Podolski fizeram as pazes, não se sabe. Mas o entrosamento entre os dois, no entanto, foi melhor que nunca na última partida alemã - a vitória de 3x0 sobre o Equador. A dupla participou dos três gols do jogo, com Klose marcando dois e dando assistência para Podolski marcar o terceiro. Klose ainda deu dois passes açucarados para Podolski que perdeu o gol na cara.

O resultado levou os alemães aos céus. Primeiro, a vitória não-convincente sobre a Costa Rica por 3x2. Em seguida, uma vitória dramática sobre a Polônia, com um gol solitário aos 46 do 2º tempo - o tipo de vitória que acorda a torcida e o 1x0 ganha sabor de goleada.

Ontem, com o resultado expressivo sobre o Equador, Klinsmann e seus comandados conquistaram de vez a confiança que faltava e acabou com qualquer descrença que havia na torcida - que, em coro, entoou o nome do treinador no estádio. Em entrevistas individuais, diversos torcedores manifestaram a satisfação para com Klinsmann e se mostraram confiantes em título.

A Alemanha enfrenta agora a Suécia nas oitavas-de-final. Não dá para dizer o que vai acontecer. Mas um adversário a Alemanha já derrotou na sua luta pelo tetra-campeonato: a desconfiança. Mesmo não tendo um time talentoso quanto Inglaterra ou Argentina, o time alemão agora tem paz para trabalhar. Quem sabe assim possa ter a concentração no objetivo de vencer a Copa - e esse sonho, que parecia tão distante, já começa a ficar mais próximo da realidade. E foram Klose e Podolski, em pé de guerra no início da semana, que ajudaram a decretar essa paz na Alemanha.








Klose e Podolski durante, Copa das Confederações: tapas e beijos
thiagoleal | 5:18 PM |
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