O salto alto entrou em campo pela primeira vez na Copa do Mundo da Alemanha. E entrou calçando a Suécia, que não saiu de um 0 x 0 com a aguerrida Trinidad & Tobago. A Suécia entrou com um time bastante ofensivo, praticamente com três atacantes. Mas número de atacantes nem sempre significa eficiência no ataque. Com excesso de preciosismo, poucas finalizações certas e muitas jogadas pelo fundo do campo, não houve muitas oportunidades claras de gol. O time sueco pouco chutou a gol, sempre buscou aquele "último passe" que nesse jogo quase não funcionou. Já o limitadíssimo time de Trinidad & Tobago tem o veterano Dwight Yorke inspirado. Ele faz tudo no time. É o capitão, ataca, defende, arma, cobra escanteio...! Bacana o time ter um treinador tricampeão espanhol pelo Real Madrid. Que ele ensine os jogadores a ter um pouco mais de disciplina. Avery John consagrou-se como o detentor do primeiro cartão vermelho da Copa. Os suecos esbarraram nas limitações claras de Larsson e Ibrahimovic, dupla que eu particularmente não gosto, principalmente do atacante da Juventus, e da atuação inspirada do goleiro adversário Hislop, de 37 anos. A impressão durante o jogo é que a Suécia podia passar mais quatro horas tentando que não marcaria um gol em Trinidad & Tobago. Destaque para o meio-campista Wilhelmson, que aplicou belos dribles e tentou ser criativo do meio pra frente. A Suécia era tida como uma força no grupo B, ao lado da Inglaterra. Ambos decepcionaram, porém a Inglaterra venceu. A comparação inevitável é com a Alemanha, que jogando contra ninguém, venceu e bem. Já a Suécia não saiu do 0-0.
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