Colunas e críticas sobre o futebol do presente e do passado. Análise das partidas e da atuação da Seleção, escalações, Campeonato Brasileiro e opinião dos colunistas. Cobertura do futebol nacional e internacional rumo à Copa do Mundo.

Redator publicitário e estudante de publicidade, pretendendo cursar jornalismo. Torcedor do Corinthians (SP). Grande fã do Ryan Giggs e de vários jogadores brasileiros, da Seleção de 70 e de 82 e de todos os grandes craques do passado.

Atualmente estudando para o Vestibular 2006, pretende cursar comunicação social na UFMG. É torcedor do Palmeiras e apreciador dos times europeus. Seus ídolos no futebol são Pelé, Zidane, Rivaldo e Ronaldo.
Torcedor do Santos, faz cursinho preparatório para Comunicação Social. Apaixonado por futebol nacional e internacional. Seus jogadores favoritos são Renato e Zidane.
Estudante do 7.º período de Administração na UFV. Aprendeu a acompanhar futebol com os olhos da razão, sem ‘torcedismos’. Fã dos jornalistas Paulo Vinícius Coelho e Juca Kfouri. Na Copa do Mundo não vai torcer pela Seleção, por não apoiar a CBF.
04 julho 2006
Alemanha 0 x 2 ITÁLIA
Ao contrário do que indicava o roteiro - time da casa desacreditado segue vencendo e convencendo, embala um país inteiro e conquista o título tão sonhado -, os alemães caíram nas semifinais, justamente como indica o histórico dos duelos contra os italianos.

A Itália pode ser chamada de carrasco. Mais até do que os franceses para o Brasil são os italianos para os alemães. Em torneios oficiais da FIFA somente um país venceu o duelo.

O jogo não foi lá grandes coisas e desde o primeiro minuto estava com cara de 0 x 0. Mas mesmo não empolgando, foi melhor do que a maioria das outras partidas da competição, o que não é tão difícil, também.

Itália e Alemanha fizeram um primeiro tempo muito estudado. No segundo tempo, devido ao cansaço dos times, já não havia tamanho cuidado. O azar alemão é que a bola sempre caía no pé ou na cabeça errada. Foi assim uma chance clara de gol com Schneider e uma cabeçada de Podolski.

Do lado italiano, o meio-de-campo com quatro "volantes", sejam eles de contenção ou armação, mas ainda assim "volantes", chegava à frente com perigo, mas não achava o centroavante Toni para finalizar.

Palmas para os dois treinadores, que fizeram três substituições ofensivas, nunca tentando segurar o resultado. E para meu espanto, Marcello Lippi tirou dois de seus meio-campistas para colocar um atacante e um armador.

Sua ousadia deu resultado. No primeiro minuto da prorrogação, Gilardino acertou a trave. No segundo, Zambrotta carimbou o travessão. A Itália só chegou ao gol próximo ao fim da segunda prorrogação, aos 13 minutos, quando os pênaltis estavam mais que desenhados. Lehmann espalmou pela linha de fundo um chute de fora da área de Pirlo, que talvez fosse defensável sem a necessidade de ceder um escanteio. Após a cobrança, Grosso recebeu passe na direita e com a esquerda, sua perna boa, bateu com efeito tirando do goleiro alemão.

Itália na final. Mas antes, em contra-ataque, Gilardino serviu Del Piero dentro da área para ampliar o placar e encerrar o jogo.

Tristeza alemã, festa italiana. Incrível como a história se repete sucessivas vezes. Tanto pelo resultado do jogo, quanto pela tradição italiana em ganhar Copas aos trancos e barrancos, embora nesse ano tenha apresentado um futebol menos "criticável" que em outras edições.
Humberto Fernandes | 7:19 PM |
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