Nem o vexame de uma expulsão por agressão tirou a Bola de Ouro de craque da Copa das mãos de Zinedine Zidane. A trajetória do francês na Copa: na primeira fase, não fez nada, além de levar dois cartões amarelos em dois jogos e ser suspenso da terceira partida. Retornou nas oitavas de final, onde a França derrotou a Espanha. Deu show nas quartas, contra o Brasil. Marcou o gol da vitória em pênalti inexistente contra Portugal, na semifinal, e marcou também em pênalti roubado o gol da França na final, perdida para a Itália, antes de ser expulso por agredir Materazzi com uma cabeçada. A premiação de Zidane é de quem não viu a Copa. Quem viu sabe que ele não podia sequer estar na lista dos indicados. Se Cristiano Ronaldo perdeu o prêmio de Melhor Jogador Jovem da Copa por supostamente encenar faltas, Zidane não perdeu o prêmio de Melhor Jogador por agredir um adversário. Coisas da FIFA, essa vergonha de entidade. Fabio Cannavaro levou a Bola de Prata e Andrea Pirlo a de Bronze.
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