Colunas e críticas sobre o futebol do presente e do passado. Análise das partidas e da atuação da Seleção, escalações, Campeonato Brasileiro e opinião dos colunistas. Cobertura do futebol nacional e internacional rumo à Copa do Mundo.

Redator publicitário e estudante de publicidade, pretendendo cursar jornalismo. Torcedor do Corinthians (SP). Grande fã do Ryan Giggs e de vários jogadores brasileiros, da Seleção de 70 e de 82 e de todos os grandes craques do passado.

Atualmente estudando para o Vestibular 2006, pretende cursar comunicação social na UFMG. É torcedor do Palmeiras e apreciador dos times europeus. Seus ídolos no futebol são Pelé, Zidane, Rivaldo e Ronaldo.
Torcedor do Santos, faz cursinho preparatório para Comunicação Social. Apaixonado por futebol nacional e internacional. Seus jogadores favoritos são Renato e Zidane.
Estudante do 7.º período de Administração na UFV. Aprendeu a acompanhar futebol com os olhos da razão, sem ‘torcedismos’. Fã dos jornalistas Paulo Vinícius Coelho e Juca Kfouri. Na Copa do Mundo não vai torcer pela Seleção, por não apoiar a CBF.
01 julho 2006
Brasil x França

[Prévia] Não é uma revanche (?)
Luiz Felipe Pedone
30/06/2006 às 18:35


A nossa última derrota em Copas do Mundo foi para eles. Nas duas últimas vezes que o enfrentamos em Copas, saímos sem ter o que comemorar. A nossa única vitória contra eles em Copas aconteceu há 48 anos atrás.

Amanhã a seleção enfrenta o seu maior adversário até então nesta Copa e muito se diz de revanche, mesmo que os jogadores evitem este assunto. De qualquer forma, quem não ficou com aquele gostinho amargo depois daquela derrota para eles? Quem não achou que a Copa era nossa após a incrível semi-final contra a Holanda? Querendo ou não, o jogo de amanhã tem um gostinho especial.

Da seleção de 1998, sobraram seis jogadores para cada seleção. Do nosso lado são Cafu, Roberto Carlos, Ronaldo, Dida, Zé Roberto e Emerson. Do lado de lá, os que ainda representam os Bleus são Zidane, Barthez, Thuram, Henry, Trezeguet e Vieira.

Ambos os times têm grandes nomes no futebol internacional, talvez tenham os dois maiores nomes da última década no esporte: Ronaldo e Zidane. Tudo parece pronto para um jogo eletrizante e marcante na história das Copas.

O Brasil deve começar com o mesmo time que começou contra Gana. Kaká, que havia sentido o joelho, está pronto. Emerson, que também machucou o joelho, deve começar também. Robinho também está recuperado.

Do lado francês, todos os jogadores estão bem. A última vitória, por 3 a 1 sobre a até então sensação Espanha (que sempre amarela) entusiasmou os franceses e acendeu a esperança de título. Será que dá para eles?

O árbitro de amanhã é Luis Medina Cantalejo. O espanhol (que escolha suspeita) fez Itália e Austrália nas quartas-de-final, Alemanha e Polônia na primeira fase e alguns jogos nas eliminatórias.

[O Jogo]

Fim do sonho, em 2010 tem mais
Luiz Felipe Pedone
01/07/2006 às 18:10


Eu poderia criticar tudo e todos agora que estamos fora, mas não vou fazer. Vou apenas dizer uma coisa sobre este jogo e sobre o fatídico jogo final de 1998: desta vez eu acreditei que nós tinhamos um técnico e que este não deixaria Zizou jogar. Errei.

Continuação...
Luiz Felipe Pedone
02/07/2006 às 16:15


Ainda busco alguma coisa para escrever aqui. Estou chateado não pela derrota, mas pela imensa seqüência de erros que a fizeram inevitável. Não só da comissão técnica, que eu confiava, mas também dos jogadores -- não todos, claro -- que mostraram não dar a importância devida ao maior momento do futebol.

Que Parreira errou, todos nós sabemos. Mas a impressão que tive após o jogo é que ele fez tudo até agora para tentar calar a boca daqueles que o criticaram em 1994 e, como uma vez o amigo Leal disse: Parreira não queria ganhar a Copa. Parreira queria ganhar a Copa fazendo tudo do jeito dele, mesmo que não fosse o certo a ser feito. Não deu para ganhar, mas ele fez tudo que achou que devia.

Os jogadores mais experientes foram os que mais me decepcionaram. Cafu fez a sua pior atuação na seleção e dava a impressão de ser um jovem estreando em Copas. Afinou. Será que é o trauma de 1998? De qualquer forma, não é desculpa. Após a conquista do Penta, Cafu ganhou respeito por sua simplicidade e nesta Copa pareceu ter se esquecido disso: era arrogante com jornalistas e parecia se achar superior dentro de campo. Pagou o preço (como Roberto Carlos pagou na França, oito anos atrás).

Eu esperei quatro anos para ver esta seleção, achando que ela podia conquistar dois títulos seguidos. Perdemos não por ter um time fraco, mas por ter jogadores (e técnico) que se achavam mais que realmente são. Não adianta nada ser bom se não existir vontade de vencer. Espero que aqueles que vão jogar em 2010 tenham aprendido a lição.
Luiz Felipe Pedone | 4:00 PM |
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