Desde o início dos pontos corridos,alguns dos clubes grandes convivem com a zona de rebaixamento na divisão de elite, sendo que alguns deles,com outra realidade:a segunda divisão.
Antes,era motivo de virada de mesa, como o Fluminense, rebaixado em 1996,salvo por este meio. Sem o mesmo refresco no ano seguinte, caiu para a Série B. Em 1998, chegou ao fundo do poço,com a Terceira Divisão.Venceu em 1999, e ao invés de voltar a Segundona, foi direto para a Primeira.
Este ano, o mesmo Fluminense corre o risco de rebaixamento. Mas se cair, pode limpar seu nome na história, dentro das quatro linhas, para voltar a elite,sem o auxílio da virada de mesa, coisa que nos dias de hoje, nem os dirigentes mais polêmicos tem a envergadura moral para fazer.
Sinal dos novos tempos?
Em tese, sim, como pode não ser.
Há pessoas que não acham uma vergonha ir para a segunda divisão, partindo do pressuposto que "a melhor coisa para esse clube é cair, para aprender a se levantar".O caminho é duro, a dificuldade é maior em relação a Primeira Divisão.Na Série B, os times lutam contra tudo e contra todos.Clubes como Palmeiras, Botafogo, Grêmio e Atlético Mineiro, próximo da elite em 2007, se agarram neste discurso para não fazerem feio na Série A, nos próximos anos.
Subiram com dignidade, dentro de campo, sem politicagem.Vestiram com orgulho o uniforme da humildade,encheram estádios, além de recuperarem suas origens, suas tradições,mobilizando a imprensa,
o Estado e seus torcedores, sobre a importância do acesso.Daí a volta ao passado.
Um alento para os que caíram e uma lição para os grandes que não tiveram este azar de amargar o outro lado do futebol brasileiro.