Com um futebol apático, o Brasil conquistou a oitava Copa América de sua história. Venceu os argentinos pela segunda edição seguida(sendo a terceira final internacional nos últimos anos. Em 2005, goleou os mesmos adversários na final da Copa das Confederações).
Na segunda fase da Era Dunga, o jogo de estréia foi desastroso. Perdeu de 2 a 0 para o México. Quatro dias depois, Robinho fez os 3 gols que deram a vitória contra os chilenos(3 a 0). Em seguida, venceram o Equador por 1 a 0.
Nas quartas-de-final, golearam novamente os chilenos: 6 a 1. E a desconfiança continuava, apesar do esquema retrancado(com 4 volantes, Josué, Mineiro, Gilberto Silva, e Júlio Baptista, o mais versátil do meio campo).
A exemplo de 2004, reencontraram os uruguaios nas semifinais e novamente os pênaltis foram decisivos. No tempo normal: 2 a 2. Já nos pênaltis, muito sofrimento. Graças ao pênalti perdido por Pablo Garcia, o Brasil continuou na luta e venceu por 5 a 4 nos pênaltis.
Na grande final, os argentinos não souberam aproveitar o favoritismo. Com gols de Júlio Baptista, Ayala(contra) e Daniel Alves, o Brasil deu a volta por cima no último jogo e garantiu mais um título da Copa América. Desolação azul e branca e festa verde e amarela.
O Brasil ainda está devendo?? Sim. Há muito o que se trabalhar.
Eles eram os favoritos?? Com certeza. Porém, favoritismo não é sinônimo de vitória. E esta final mostrou que além do respeito, no futebol, ninguém ganha de véspera. E sim, dentro de campo.