Clube de maior torcida do Brasil e dono de oito dos maiores recordes de público do torneio, o Flamengo se redimiu de fracassos nas edições passadas para voltar a Copa Libertadores.
O time, que outrora brigava para não cair, consegue dar a volta por cima pelo segundo ano consecutivo.
Após a eliminação nas oitavas-de-final da Libertadores, o trabalho do então técnico Ney Franco começava a ser contestado. Nem o título carioca salvava. O Flamengo voltava a frequentar a zona de rebaixamento.
Depois de tropeços contra Grêmio e Corinthians no 1° turno, o mineiro Ney Franco foi demitido.Em seu lugar, entrou um velho conhecido da torcida e da imprensa carioca: Joel Santana,que havia tirado o rubro-negro do rebaixamento há dois anos.
Daí a esperança de que a história se repetisse. Fora de campo, a união entre dirigentes, torcida e jogadores. Dentro de campo, a volta de Ibson e a chegada do capitão Fábio Luciano foram determinantes para que o time se acertasse.
Mesmo com as dificuldades,o Flamengo se impôs e conseguiu escapar dos últimos lugares, e, de degrau em degrau, foi subindo,até que o sonho da Libertadores se manteve próximo.
As vitórias contra Cruzeiro e São Paulo, além das cinco vitórias seguidas(contra Paraná,Vasco,Grêmio,América-RN e Corinthians) foram primordiais para que o sonho se tornasse real.
Nem as derrotas para o Cruzeiro em Minas e para o Fluminense abalaram os rubro-negros. Muito pelo contrário. Apenas fortaleceram.
Faltavam 2 jogos para a vaga ser concretizada. E o Flamengo calou muita gente.As vitórias de 1 a 0 para o Santos e 2 a 0 para o Atlético-PR não só garantiram mais um recorde do campeonato, como também concretizaram o sonho da América.
Neste percurso, contaram a sorte e a fidelidade desta torcida gigantesca movida a títulos.
E para alegria da nação, Joel Santana continua no comando, visando, além da continuidade do trabalho, o título da Libertadores.